Olá
pessoal,
Vocês acham que é muito difícil analisar uma
ação? Se sim, fiquem sabendo que não é tão complicado como vocês imaginam, e
que agora neste exato momento a Bolsa de Valores [B³] possui 2.678.353 CPF’s
cadastrados (fonte).
Isso significa dizer que já existe no Brasil uma quantidade de investidores
equivalente à população da capital Fortaleza/CE (fonte)
que já investe diretamente em títulos públicos, fundos imobiliários, ações e
ETF’s. Nem todos esses investidores são profissionais do mercado financeiro ou
são profissionais da área de exatas e humanas I, que tem uma maior facilidade
com cálculo. Alguns deles são profissionais da área da saúde, da área de
humanas II e III (direito, psicologia, pedagogia etc.) e alguns deles tem até o
ensino médio/técnico. Investir é uma atividade como qualquer outra. Vou
explicar.
Primeiramente, quem é leigo e nunca investiu o seu suado dinheiro na “fonte”, mas apenas através dos fundos de investimentos “vampiros” e produtos “cavalo de Tróia” dos bancos tradicionais, deve compreender antes de mais nada que uma carteira de investimentos deve ser programada de acordo com o seu perfil de risco e para atender os seus objetivos, e não perder dinheiro em especulações. Para isso, conhecer quais são os riscos e como administrá-los é fundamental para dar os primeiros passos. E como podemos fazer isso? Adquirindo noções de Economia e Contabilidade para analisar os ativos que irão compor a sua carteira.
Primeiramente, quem é leigo e nunca investiu o seu suado dinheiro na “fonte”, mas apenas através dos fundos de investimentos “vampiros” e produtos “cavalo de Tróia” dos bancos tradicionais, deve compreender antes de mais nada que uma carteira de investimentos deve ser programada de acordo com o seu perfil de risco e para atender os seus objetivos, e não perder dinheiro em especulações. Para isso, conhecer quais são os riscos e como administrá-los é fundamental para dar os primeiros passos. E como podemos fazer isso? Adquirindo noções de Economia e Contabilidade para analisar os ativos que irão compor a sua carteira.
Se o indivíduo leigo no assunto resolve tomar
as rédeas da sua vida financeira, ele tem a sua disposição atualmente uma gama
de opções na internet de cursos, sites, blogs e e-books gratuitos ou custando
um preço simbólico, que ensinam como investir no mercado financeiro de forma
completa. Nunca na história do Brasil foi tão acessível estudar para se tornar
um investidor como nos dias atuais. Em um artigo do blog eu trato sobre essa
acessibilidade que nós temos atualmente (ver
aqui). Pois então, nesse manancial de opções é possível o indivíduo leigo
adquirir noções de Economia e Contabilidade de forma simples e prática. Não é
necessário ser doutor nessas matérias para começar a investir, mas apenas “encaixotar
algumas ferramentas” na sua mente para analisar os ativos.
Analisar os diferentes ativos de renda
variável não requer o uso de “ferramentas” muito diferentes. A análise de uma
ação é muito similar à análise de um fundo imobiliário, por exemplo.
Inicialmente, o investidor deve analisar todo o contexto macroeconômico no qual
um ativo está inserido, como o país e o setor de atuação, basicamente. Após
essa análise macro, o investidor começa a analisar a empresa em si, como os
seus indicadores contábeis, as demonstrações financeiras, a governança
corporativa e o peso dela no setor em que atua.
Podemos destrinchar mais um pouco essas
análises. O país pode ter um ambiente de negócios hostil, pode ter um “capitalismo
de araque” (Bredda, Henrique) com vários monopólios e pode ter uma moeda desvalorizada.
O setor de atuação pode ter uma demanda elástica ou inelástica, ter um
monopólio ou oligopólio de empresas, ter as suas receitas dolarizadas e ser muito
dependente de capital de terceiros (construção civil). A empresa pode ter indicadores
contábeis frágeis como dívida líquida/patrimônio líquido muito alto, margem
líquida baixa e retorno sobre patrimônio líquido (ROE) baixo. As demonstrações
financeiras podem estar auditadas de forma inadequada e com muitas notas
explicativas. A governança corporativa pode estar comprometida com conflitos de
interesse na diretoria e no conselho de administração. A empresa pode ser líder
do setor, mas está vendo o seu market share
sendo ameaçado por concorrentes mais ágeis.
Mesmo que o leigo prefira delegar os seus
investimentos a um profissional, é importante que ele tenha um pouco de
conhecimento para não ser ludibriado ou prejudicado por um erro técnico do
profissional. Ou quando você vai a um mecânico fazer a manutenção do seu carro
ou a um médico examinar a sua saúde, você não questiona os procedimentos e os
preços cobrados? A mesma coisa você deve fazer em relação ao seu dinheiro.
Lembre-se que cada centavo recebido é um segundo da sua vida gasto com o seu
trabalho. Valorize-o!
Abraços,
Seja
Independente
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