quarta-feira, 23 de março de 2022

Não procure sarna para se coçar!

 




Olá pessoal,

 

  Você deve estar achando estranho o título desse artigo, mas eu vou explicar o significado dele. Como é um blog que trata de finanças, você já deve saber que não tem nada a ver com bactérias cutâneas!             

   Você já se perguntou por qual motivo todos os educadores financeiros, assim como eu, recomendam investir através da bolsa de valores para formar patrimônio? Não sabe? A resposta se resume a uma única palavra: liquidez. Quando você investe em ações de empresas sólidas, cotas de fundos imobiliários e cotas de ETF’s e/ou fundos de investimentos, você consegue rentabilizar o seu patrimônio e ao mesmo tempo consegue resgata-los para formar caixa quando bem entender, ou seja, tem liquidez. Dependendo do ativo específico em que você investe, você pode convertê-lo em dinheiro em questão de dias, sem correr um risco de liquidez muito alto, ou seja, sem correr o risco de vender por um preço bem abaixo do preço de aquisição (prejuízo). 

  E em relação ao imposto de renda na venda com ganho de capital? No caso das ações, se você vender até R$20 MIL num determinado mês, você não precisa recolher o imposto de renda incidente sobre o ganho de capital. Se você vender acima desse limite, recolhe 15%. No caso dos fundos imobiliários, independente do valor você recolhe 20% de imposto de renda incidente sobre o ganho de capital. No caso dos ETF’s, independente do valor você recolhe 15% de imposto de renda incidente sobre o ganho de capital. No caso dos fundos de investimentos, vai depender do tipo de fundo. Se for de renda fixa, multimercado ou cambial, recolhe o imposto de renda sobre o rendimento de acordo com uma tabela regressiva conforme modelo abaixo. Se for de ações, recolhe 15% sobre o rendimento independente do prazo de aplicação. Mas não se preocupe, o próprio gestor do fundo recolhe na fonte esse imposto de renda e credita o valor do resgate já descontando o imposto.


Tabela regressiva do IR para fundos de investimentos



   Qual é o grande problema de investir apenas em imóveis físicos, que é a forma mais tradicional de investir dos brasileiros? Risco de liquidez muito alto, ou em bom português, falta de liquidez. E para piorar a situação, muitos brasileiros investem de forma alavancada, ou seja, financiando os imóveis. Quando você investe em imóveis com financiamento, além de pagar juros exorbitantes para o banco, você ainda corre o risco de ter que vender com prejuízo, caso você precise de dinheiro imediatamente, mas não tenha nenhuma reserva de emergência. O seu prejuízo é dobrado! Além da falta de liquidez, some-se o fato de que as despesas são muito altas no caso de vacância do imóvel. Podemos destacar a taxa condominial, o IPTU e todas as despesas correlatas à manutenção do imóvel. Tudo isso gera uma dor de cabeça muito grande. Mesmo que você seja rico e tenha capital suficiente para formatar uma holding imobiliária, procure diversificar uma parte do seu capital total na bolsa de valores através dos fundos imobiliários, caso você goste muito dessa classe de ativos (imóveis). Esses fundos investem em imóveis dos mais diversos segmentos, localizados em regiões altamente valorizadas e administrados por empresas especializadas, que por sua vez cobram uma taxa de administração dos seus cotistas.

  Simplifique a sua vida se livrando de problemas decorrentes de más decisões de investimento. Procure investir em algo que lhe dê rentabilidade e um mínimo de liquidez. Como diz um ditado: “não procure sarna para se coçar”. Nenhuma modalidade de investimento precisa lhe dar dor de cabeça para rentabilizar o seu patrimônio. Investimento existe para que você possa desfrutar das coisas mais importantes da sua vida. Pensem nisso!  

  Quer saber como atingir os seus resultados 3x mais rápido? Então envie uma mensagem para mim pelo Whatsapp, E-mail, Instagram ou Facebook e descubra como!        

   

Abraços,

Seja Independente        


sexta-feira, 18 de março de 2022

Afinal, carro é coisa de gente besta?

 




Olá pessoal,

 

  Resolvi escrever sobre esse assunto hoje, pois nesses tempos de home office pós-pandemia muitos estão questionando a necessidade de ter veículos de passeio. Veremos que não é tão simples assim e o foco da questão não deveria ser a propriedade de um veículo em si, mas sim a necessidade de ter um veículo caro e/ou mais de um veículo.

  Acredito que essa questão de possuir ou não um veículo é ultrapassada. Fora o fato de que muitas pessoas são profissionais autônomos que precisam do carro para atender os seus clientes, existem situações emergenciais em que o carro se torna indispensável, como nos casos de urgência médica. Nesses casos até mesmo os animais de estimação estão incluídos, pois eles se tornaram um membro da família, às vezes até se tornam a única família de uma pessoa. Obviamente que algumas pessoas optam por não adquirir um carro, por diversos motivos. Mas a questão é que não se discute mais essa necessidade, já está batida.

  O foco da questão deve girar em torno da necessidade de ter um carro caro e/ou mais de um veículo. Primeiramente, é importante ressaltar que muitos indivíduos que não investem no mercado financeiro, mas apenas no próprio negócio ou na carreira profissional, amam carros importados caros, às vezes tendo até mais de um. E não há nenhum problema nisso, desde que não se endivide. Se você é um dos que se enquadram nesse perfil, aproveite enquanto pode, pois a vida é curta! Mas nem todos se enquadram nesse perfil. Se você não gosta desse tipo de carro, mas se endivida somente para impressionar o vizinho, não vou dizer que você é besta, mas vou dizer que você está perdendo tempo e dinheiro. E se você é um investidor nesse caso, pior ainda. Cometer tal tipo de erro atrasa muito todo o seu planejamento para alcançar a independência financeira.

  Se você acha que o que eu estou falando é balela, então proponho a você colocar na ponta do lápis todas as despesas com o seu veículo, desde a compra até a venda. Para começo de conversa, quando você retira o veículo 0 km da concessionária, ele já perde 20% do valor. Quanto maior for o valor do veículo, maior tende a ser a depreciação anual dele. Quanto maior for a potência do veículo, maior é o gasto mensal de combustível. Some a cada ano os impostos e taxas cobrados pelo governo estadual (IPVA, licenciamento e seguro DPVAT). Some a cada ano os custos de manutenção. Some a cada ano eventuais multas de trânsito (sempre tem). Some a cada ano os valores de estacionamento. Some a cada ano o seguro. Some a cada ano eventuais avarias com valor total abaixo da franquia do seguro (sempre tem). Quando você financia o veículo, deve se somar os juros a cada ano. E caso você peça ajuda a alguém para vender, você ainda paga aquela comissão para não ser injusto, não é mesmo? E aí, agora que somou tudo, já tem uma noção?




  O que eu pretendo aqui não é convencer você a se desfazer do seu carro, mas sim avaliar se você realmente precisa ter um carro caro ou ter mais de um carro popular. Se você investe para ter uma renda passiva futuramente, essa avaliação é mais necessária ainda. Compreenda que não há necessidade de você gastar mais em algo que cumpre uma única função que é a de te levar do lugar A ao lugar B.

  Se você é investidor, mas não se importa de ter um carro caro na garagem, tudo bem. Mas lembre-se dos seus objetivos financeiros a serem alcançados. Não espere por um boom no mercado acionário durante o trajeto para salvar o seu planejamento. Procure compensar os custos com o carro com a diminuição de outros itens supérfluos para manter a média do aporte mensal. Com disciplina já é difícil, e sem disciplina meu amigo, fica mais difícil ainda. 

  Quer saber como atingir os seus resultados 3x mais rápido? Então envie uma mensagem para mim pelo Whatsapp, E-mail, Instagram ou Facebook e descubra como!        

   

 Abraços,

Seja Independente                                      


domingo, 13 de março de 2022

E se a corretora quebrar???

 




Olá pessoal,

 

  Muitos de vocês devem se questionar em relação à segurança dos seus investimentos em bolsa de valores. Afinal, se a corretora quebrar, eu perco todos os meus investimentos? Não, você não perde todos os seus investimentos. Vou explicar para vocês como funciona a proteção da [B³] quando ocorre a falência de uma corretora.

  Quando uma corretora quebra, mas o seu dinheiro já está aplicado, os seus investimentos estarão vinculados ao seu CPF, bastando apenas transferir a custódia para uma nova conta em outra corretora. Já no caso de você ter deixado muito dinheiro parado na conta da corretora, o Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos (MRP) indenizará você em até R$120 mil reais, mas somente após análise e julgamento da Bovespa Supervisão de Mercados (BSM), que é o órgão criado pela [B³] para supervisionar e fiscalizar os mercados administrados pela organização (fonte). Portanto, não há garantia de que você será reembolsado e por isso é aconselhável que você aplique o dinheiro imediatamente após o crédito na conta da corretora.



  Portanto, para que você não corra nenhum risco de perda, é prudente que você aplique os seus recursos assim que forem creditados na conta da corretora. Se por algum motivo de força maior você não puder aplicar no mesmo dia do crédito, aplique no dia útil seguinte. Uma forma muito segura de evitar a perda do seu dinheiro é transferir um valor baixo que não impacte tanto o seu patrimônio, como também ter uma conta em outra corretora para reserva de emergência e/ou outras classes de ativos que compõe a sua carteira previdenciária. 

  Quando falamos em diversificação de investimentos, englobamos todos os aspectos. O risco sempre estará presente em qualquer atividade em que você se envolva, não apenas nos investimentos. Se você for uma pessoa que tenha muito medo de perdas, sugiro diversificar o máximo possível, em todos os aspectos. Abra conta em 3 ou mais corretoras se for o caso, diversifique a sua carteira em classes de ativos o máximo possível, diversifique a sua reserva de emergência em vários ativos de alta liquidez, mas por favor, comece agora a investir e não dê mais essa desculpa de que pode perder tudo, pois eu lhe mostrei agora que você não vai.

  Quer saber como atingir os seus resultados 3x mais rápido? Então envie uma mensagem para mim pelo Whatsapp, E-mail, Instagram ou Facebook e descubra como!        

   

  Abraços,

Seja Independente                                      


domingo, 6 de março de 2022

Independência Feminina S.A.

 




Olá pessoal,

 

  Neste dia 08 de Março comemoramos o dia internacional da mulher. O gênero feminino da espécie humana foi e continua sendo imprescindível para a nossa evolução. Afinal, é a mulher quem gera e cuida dos nossos descendentes, cuida da nossa moradia, cuida da nossa saúde, cuida da nossa educação.... E ainda tem tempo para cuidar dela própria! Na minha opinião a mulher é o sexo forte! Essa história de sexo frágil é balela! Mas, infelizmente, a      realidade social da maioria esmagadora das mulheres no mundo se impõe a nosso contragosto!

  A realidade é a de que muitas mulheres ainda sofrem preconceito e abusos dos mais variados tipos. As pesquisas estão aí espalhadas nas mídias para constatar esse fato. E aí você se pergunta: “Por que isso continua acontecendo?”. E eu respondo: Porque muitas mulheres, por falta de conhecimento, dependem financeiramente do cônjuge. Muitas mulheres brasileiras que sofrem abusos físicos e psicológicos por parte de seus parceiros, mesmo após a Lei Maria da Penha, tornam-se reféns dessa situação por uma questão financeira. Obviamente que não podemos generalizar, pois algumas mulheres, mesmo independentes financeiramente, continuam em relações abusivas em virtude de outros fatores. Mas não é a realidade da maioria das mulheres nessa situação. Sabemos disso!

  Partindo dessa realidade nua e crua, o que podemos fazer para mudar esse cenário? Levando conhecimento para as mulheres nessa situação vulnerável. Obviamente que sabemos que muitas mulheres brasileiras, mesmo tendo o conhecimento, ainda tem dificuldade de alcançar a independência financeira em virtude de fatores conjunturais, como o desemprego crônico, por exemplo. Mas as dificuldades sempre existirão para qualquer ser humano, não é mesmo? Pelo menos as mulheres já tem o ouro em suas mãos, que é o conhecimento necessário para trilhar o caminho da independência financeira.

  Nenhuma mulher nesse mundo, pelo simples fato de ser mulher, merece sofrer humilhações, agressões físicas e psicológicas, indiferença por parte do cônjuge que não a ama, privações de necessidades básicas como se alimentar e se vestir bem, etc. E tudo isso porque uma boa parte delas depende financeiramente de seus algozes.

  Obviamente que sabemos que o caminho não é fácil! Ele é tortuoso e cheio de espinhos! A mulher em situação vulnerável precisa cuidar dos filhos e da casa, e estudar e trabalhar muito para alcançar a sua independência financeira. Durante a jornada ela terá que se ausentar de reuniões familiares e deixar de desfrutar momentos de lazer ao lado dos seus, em prol de um objetivo maior que será o paraíso na terra pra ela, após viver um inferno por tantos anos ao lado de seus algozes.

  Portanto, mulheres, tomem a decisão que pode ser a mais importante da vida de vocês: deem um basta nessa situação vulnerável pela qual vocês passam e comecem a trilhar o caminho da independência financeira. Mulheres, cerrem os seus punhos e digam para vocês mesmas: eu serei independente!   

  Quer saber como atingir os seus resultados 3x mais rápido? Então envie uma mensagem para mim pelo Whatsapp, E-mail, Instagram ou Facebook e descubra como!        

   

 Abraços,

Seja Independente                                      


quarta-feira, 2 de março de 2022

A minha reserva de segurança acabou. E agora?

 



Olá pessoal,


  Hoje eu falarei sobre uma situação difícil na vida de muitos brasileiros, que é o exaurimento dos recursos necessários para o sustento da família em situações emergenciais. Muitas vezes as famílias não têm de onde tirar mais recursos em situações como perda de emprego prolongada, invalidez temporária ou permanente do provedor da família, tratamento médico de moléstias graves, falência e/ou reestruturação da empresa da família, etc., pois a reserva de emergência foi insuficiente. Vou mostrar para vocês um checklist de providências para lidar com esse tipo de situação:   

1) Cortar todas as despesas consideradas supérfluas => Tudo aquilo que não for essencial para a mantença da sua família você deverá eliminar enquanto perdurar a situação de insolvência. Cabe somente a você e ao seu cônjuge definir a linha de corte, tanto em termos qualitativos como em termos quantitativos;

2) Reduzir os gastos considerados essenciais => Em bom português, você deverá reduzir o padrão de vida da sua família caso a insolvência perdure mesmo após adotar a providência nº 1. Aqui você deverá fazer substituições nos itens considerados essenciais, como alimentação e transporte. Se a sua família está acostumada a comer proteínas de primeira qualidade, você deverá substituir por similares mais baratos e/ou por outros tipos de proteína. Se você e o seu cônjuge possuem 2 veículos próprios, analisem a possibilidade de vender 1 e/ou substituir 1 por um similar mais barato;

3) Vender itens que tenham valor => Caso a insolvência perdure por mais tempo mesmo após o arrocho orçamentário adotado nos itens anteriores, você deverá vender itens que tenham valor, como joias, bijuterias, eletrodomésticos, utensílios de cozinha para eventos especiais (p.ex.: faqueiro de ouro), roupas de marca, calçados, acessórios para viagens, etc. Resumindo, você deverá “pelar” um pouco o seu conjunto de bens pessoais para conseguir uma grana extra que lhe dê uma sobrevida de mais 15 ou 30 dias até a insolvência terminar;

4) Vender ativos de renda fixa da sua carteira de investimentos => Se mesmo após todos os sacrifícios descritos nos itens anteriores, a insolvência persistir, você deverá resgatar todos os seus ativos de renda fixa da sua carteira de investimentos: títulos públicos; CDBs; LCIs; fundos de renda fixa; etc. Apenas após o resgate da sua alocação em renda fixa é que você deverá resgatar a sua alocação em renda variável, mesmo que você venha a arcar um amargo prejuízo em um ciclo de baixa (Bear Market);

5) Pegar empréstimos => Esse será o último recurso após esgotar as providências anteriores. Se a insolvência se prolongar por mais tempo, avalie a possibilidade de pedir ajuda a familiares para quitar empréstimos bancários com altas taxas de juros e pagar juros menores.             

   Infelizmente, a maioria dos brasileiros já recorre ao último recurso para resolver o problema de insolvência após o esgotamento da reserva de emergência (quando tem). Percebam que existem várias saídas antes de pegar empréstimos, porém muitos brasileiros sofrem bastante ao reduzir o padrão de vida por puro orgulho. É necessário mudar o mindset nessas situações.

  Também é de suma importância buscar novas fontes de renda (leia este artigo aqui). Com o avanço da internet ficou bem mais fácil conseguir uma fonte de renda extra.

  Nessas situações difíceis, busque soluções que resolvam o problema e não soluções que irão tirar dinheiro do seu bolso, como os empréstimos. Lembre-se que o efeito dos juros compostos também pode agir de forma negativa na construção do seu patrimônio, demolindo cada tijolo colocado por você até derrubar tudo e ainda escavar um abismo que sugará você e sua família.    

  Quer saber como atingir os seus resultados 3x mais rápido? Então envie uma mensagem para mim pelo Whatsapp, E-mail, Instagram ou Facebook e descubra como!        

   

 Abraços,

Seja Independente