terça-feira, 30 de março de 2021

Porque eu decidi criar o Blog Seja Independente

 




Olá pessoal,

 

  Hoje eu contarei para vocês o motivo pelo qual eu decidi criar o Blog Seja Independente. Hoje eu considero este Blog como a melhor coisa que eu já criei na minha vida. E pretendo escrever mais artigos por muitos anos. Mas antes eu contarei um pouco sobre a minha história como investidor.   

  Quando eu comecei a ganhar o meu próprio dinheiro há 9 anos, surgiu uma preocupação natural em minha mente de ter um plano de aposentadoria além daquela constituída na Previdência Social e, até mais do que isso, ter uma 2º fonte de renda para alcançar a minha independência financeira de uma forma mais rápida.

  Diante disso, eu comecei a investir através dos bancos onde eu tinha conta e o meu nível de conhecimento naquela época ainda era bastante pequeno. Mesmo assim, eu resolvi tomar decisões importantes sem o auxílio de um profissional e acabei tendo prejuízos alguns anos depois após perceber os meus erros. Após adquirir conhecimento através de livros, sites e vídeos sobre finanças e investimentos, ficou bastante claro para mim que os produtos bancários tradicionais não são os instrumentos ideais para o investidor alcançar a sua independência financeira.

  Após resgatar a maior parte das minhas aplicações bancárias, abri uma conta numa corretora de valores mobiliários e comecei a formar a minha carteira de investimentos sem a ajuda de terceiros. Desde então venho investindo dessa forma e diariamente procuro adquirir conhecimento sobre finanças e investimentos.

  Este Blog é de suma importância para a disseminação da educação financeira no nosso país, educação essa imprescindível no mundo moderno em que vivemos.

  Para termos uma dimensão do quão carente é o nosso país no que se refere à educação financeira, vamos comparar a quantidade de cidadãos colombianos que investem na Bolsa de Valores da Colômbia e a quantidade de cidadãos brasileiros que investem na Bolsa de Valores do Brasil no 1º semestre de 2019. Enquanto o número de “CPF’s” cadastrados na B³ (bolsa brasileira) era de 1 milhão, na bolsa colombiana esse número era o triplo da brasileira. Agora considerem que a população colombiana é cerca de 1/4 da população brasileira. Percebem a diferença?

  Existem diversos motivos para o surgimento de idiossincrasias como essa, entre eles a própria deficiência da rede pública de ensino e as distorções culturais em relação ao dinheiro causadas pelos diversos surtos inflacionários ocorridos no Brasil. Nos últimos 50 anos o nosso país trocou de moeda 6 vezes. Isso gera uma insegurança muito grande para investir em algo que não é palpável. Talvez seja por isso que a popularidade dos imóveis ainda seja tão grande, principalmente entre os brasileiros mais velhos.

  Diante desses fatos, decidi criar este Blog para levar o conhecimento do mercado financeiro aos brasileiros que ainda carecem de Educação Financeira.

  E já até escrevi e publiquei um e-book pela Amazon, chamado Aprenda a Investir e SEJA INDEPENDENTE.  

  Estou tentando me aprimorar a cada dia que passa para transmitir conteúdos de Educação Financeira da melhor forma possível. De uma forma que pessoas leigas no assunto consigam assimilar todos os conteúdos e possam colocar em prática.    

  Desejo transformar a vida de muitos brasileiros ajudando-os a alcançar a independência financeira através deste Blog e da minha consultoria.

  Se você deseja aprender a educar-se financeiramente e a formatar uma carteira de investimentos apropriada para o seu perfil de risco e os seus objetivos,  entre em contato comigo no Instagram (link no início da página). Terei o maior prazer em atendê-lo.                       

 

Abraços,

Seja Independente


domingo, 28 de março de 2021

A minha reserva de emergência acabou! E agora?

 




Olá pessoal,

 

  Hoje eu falarei sobre uma situação difícil na vida de muitos brasileiros, que é o exaurimento dos recursos necessários para o sustento da família em situações emergenciais. Muitas vezes as famílias não têm de onde tirar mais recursos em situações como perda de emprego prolongada, invalidez temporária ou permanente do provedor da família, tratamento médico de moléstias graves, falência e/ou reestruturação da empresa da família, etc., pois a reserva de emergência foi insuficiente. Vou mostrar para vocês um checklist de providências para lidar com esse tipo de situação:    

 

1) Cortar todas as despesas consideradas supérfluas => Tudo aquilo que não for essencial para a mantença da sua família você deverá eliminar enquanto perdurar a situação de insolvência. Cabe somente a você e ao seu cônjuge definir a linha de corte, tanto em termos qualitativos como em termos quantitativos;

 

2) Reduzir os gastos considerados essenciais => Em bom português, você deverá reduzir o padrão de vida da sua família caso a insolvência perdure mesmo após adotar a providência nº 1. Aqui você deverá fazer substituições nos itens considerados essenciais, como alimentação e transporte. Se a sua família está acostumada a comer proteínas de primeira qualidade, você deverá substituir por similares mais baratos e/ou por outros tipos de proteína. Se você e o seu cônjuge possuem 2 veículos próprios, analisem a possibilidade de vender 1 e/ou substituir 1 por um similar mais barato;

 

3) Vender itens que tenham valor => Caso a insolvência perdure por mais tempo mesmo após o arrocho orçamentário adotado nos itens anteriores, você deverá vender itens que tenham valor, como joias, bijuterias, eletrodomésticos, utensílios de cozinha para eventos especiais (p.ex.: faqueiro de ouro), roupas de marca, calçados, acessórios para viagens, etc. Resumindo, você deverá “pelar” um pouco o seu conjunto de bens pessoais para conseguir uma grana extra que lhe dê uma sobrevida de mais 15 ou 30 dias até a insolvência terminar;

 

4) Vender ativos de renda fixa da sua carteira de investimentos => Se mesmo após todos os sacrifícios descritos nos itens anteriores, a insolvência persistir, você deverá resgatar todos os seus ativos de renda fixa da sua carteira de investimentos: títulos públicos; CDBs; LCIs; fundos de renda fixa; etc. Apenas após o resgate da sua alocação em renda fixa é que você deverá resgatar a sua alocação em renda variável, mesmo que você venha a arcar um amargo prejuízo em um ciclo de baixa (Bear Market);

 

5) Pegar empréstimos => Esse será o último recurso após esgotar as providências anteriores. Se a insolvência se prolongar por mais tempo, avalie a possibilidade de pedir ajuda a familiares para quitar empréstimos bancários com altas taxas de juros e pagar juros menores.              

 

  Infelizmente, a maioria dos brasileiros já recorre ao último recurso para resolver o problema de insolvência após o esgotamento da reserva de emergência (quando tem). Percebam que existem várias saídas antes de pegar empréstimos, porém muitos brasileiros sofrem bastante ao reduzir o padrão de vida por puro orgulho. É necessário mudar o mindset nessas situações.

  Também é de suma importância buscar novas fontes de renda (leia este artigo aqui). Com o avanço da internet ficou bem mais fácil conseguir uma fonte de renda extra.

  Nessas situações difíceis, busque soluções que resolvam o problema e não soluções que irão tirar dinheiro do seu bolso, como os empréstimos. Lembre-se que o efeito dos juros compostos também pode agir de forma negativa na construção do seu patrimônio, demolindo cada tijolo colocado por você até derrubar tudo e ainda escavar um abismo que sugará você e sua família.  

  Se você deseja aprender a formatar um colchão financeiro para cobrir as despesas da sua família em situações de insolvência e proteger o seu patrimônio, entre em contato comigo no Instagram (link no início da página). Terei o maior prazer em atendê-lo.                       

 

Abraços,

Seja Independente 


sábado, 27 de março de 2021

Tenha cuidado com os CDBs!

 



Olá pessoal,

 

  Hoje eu falarei sobre uma classe de ativos da renda fixa que é muito tradicional entre os brasileiros: trata-se do CDB (Certificado de Depósito Bancário). Vou mostrar aqui neste artigo que essa classe da renda fixa não é a melhor opção para compor a alocação de renda fixa da sua carteira de investimentos. E que você deve tomar bastante cuidado antes de investir em qualquer um deles, independente de ser um CDB de um banco tradicional ou ser um CDB de um banco de médio ou pequeno porte.    

  Conforme eu havia explicado no meu e-book Aprenda a Investir e SEJA INDEPENDENTE, muitas pessoas imaginam que o investimento em renda fixa é o mais seguro que existe, mas isso não é necessariamente verdade. Depende muito da forma como você investe nessa modalidade. Os riscos presentes na renda fixa são os de liquidez, mercado e crédito. O risco de liquidez acontece quando o investidor tenta vender o seu título antes do vencimento, mas não consegue. O risco de mercado, por sua vez, se faz presente quando o investidor vende o título auferindo uma rentabilidade menor do que a rentabilidade que seria auferida caso o mantivesse até o vencimento, ou até mesmo uma rentabilidade negativa. E o risco de crédito, considerado o mais latente na renda fixa, acontece quando o investidor leva um calote do emissor do título, ou seja, fica sem receber o principal mais juros pela perda de capacidade financeira do emissor.

  Os CDBs fazem parte dos ativos de renda fixa privada, que são os títulos de dívida emitidos por empresas privadas, como instituições financeiras e sociedades anônimas. E o CDB nada mais é do que um empréstimo concedido pelo cliente ao banco em troca do recebimento de juros. Eles sofrem incidência de IR e possuem garantia do FGC – Fundo Garantidor de Crédito (leia este artigo aqui).

  Os títulos de renda fixa privada são os que têm o maior risco de crédito do mercado financeiro, pois nem mesmo os títulos emitidos pelas instituições financeiras cobertos pelo FGC estão isentos de risco, pois o FGC é um fundo com recursos limitados e em algumas situações extremas pode não conseguir honrar os seus compromissos. Portanto, é necessária muita cautela ao investir em títulos privados, analisando a solidez dos emissores dos títulos.

  Você deve estar se perguntando agora: “Tudo bem, já entendi. Mas como eu analiso a solidez dos emissores dos títulos?” Você analisa consultando o grau de investimento ou Rating, que é a avaliação do risco de crédito dada por uma agência de classificação de risco a uma entidade econômica, podendo ser um país, uma empresa ou um banco (fonte). Não preciso nem dizer que fazer esse tipo de avaliação por conta própria requer muito estudo. Geralmente quem faz essas avaliações são os profissionais seniores do mercado financeiro.

  Portanto, quando você se animar ao ver na plataforma da sua corretora um CDB de um banco desconhecido prometendo remunerar o seu capital em 120% do CDI ao ano, lembre-se de que não existe almoço grátis no mercado. Quanto maior o retorno oferecido por um banco, maior é a necessidade dele de se capitalizar mais para não quebrar. Quanto aos CDBs dos bancos tradicionais, saibam que aquelas remunerações pífias de 70% do CDI ao ano não são à toa. Como são bancos mais seguros com uma probabilidade baixíssima de lhe dar um calote e sem tanta necessidade de capital, eles oferecem a você uma remuneração suficiente para manter o spread bancário deles no maior patamar possível, já que eles chegam a cobrar quase 500% de juros rotativos no seu cartão de crédito.

  Além do risco de crédito dos CDBs ser bem maior do que a dos títulos públicos, ainda existe a desvantagem da falta de liquidez dos CDBs, pois muitos exigem um prazo de carência para resgate de no mínimo 3 meses. Alguns permitem o resgate apenas no vencimento. Esse fator excluem os CDBs da cesta de ativos de renda fixa necessários para a composição de uma reserva de emergência, pois eles deverão estar disponíveis para resgate a qualquer momento.       

  Se você deseja aprender a formatar uma carteira de investimentos diversificada ideal para o seu perfil de risco e os seus objetivos, entre em contato comigo no Instagram (link no início da página). Terei o maior prazer em atendê-lo.                       

 

Abraços,

Seja Independente


quinta-feira, 25 de março de 2021

Tenho que recolher o meu imposto de renda na Bolsa?

 



Olá pessoal,

 

  Recentemente publiquei um artigo aqui no blog tratando a respeito da declaração dos investimentos na DIRPF (ver aqui). Mas você sabe em quais operações você deve recolher o imposto de renda por meio da DARF? Não? Vou te mostrar neste artigo quais são elas:    

 

1) Venda de ações => Incidência de IR com alíquota de 15% sobre o ganho de capital caso as operações no mês ultrapassem o valor total de R$20.000,00, ou seja, se você vendeu ações da sua carteira dentro do mês fechado cuja soma das vendas tenha sido inferior ao limite de R$20.000,00, você estará isento do imposto de renda, mesmo que você tenha apurado ganho de capital (lucro) nas operações. Deu para entender? Se, por exemplo, você deseje se desfazer imediatamente de uma ou várias ações da sua carteira cujo valor seja superior a R$20.000,00, você pode vender de forma parcelada em vários meses, de forma que o valor de venda não ultrapasse esse limite e assim você fique isento. Nos EUA, essa isenção também existe, porém o valor limite é R$35.000,00;

 

 

2) Venda de ETFs => Incidência de IR com alíquota de 15% sobre o ganho de capital. No Brasil, os ETFs ainda não contam com a isenção conferida às ações, infelizmente. Porém, nos EUA, os ETFs contam com uma isenção de IR para as vendas mensais que não ultrapassem o valor de R$35.000,00. Se você ainda não sabe o que é um ETF, leia esse artigo aqui;

 

 

3) Venda de fundos imobiliários => Incidência de IR com alíquota de 20% sobre o ganho de capital. No Brasil, os fundos imobiliários ainda não contam com a isenção conferida às ações, infelizmente. Porém, nos EUA, os fundos imobiliários, mais conhecidos lá como REITs (possuem algumas diferenças em relação aos FIIs brasileiros), contam com uma isenção de IR para as vendas mensais que não ultrapassem o valor de R$35.000,00.  

 

 

  O prazo para recolher o imposto de renda é o último dia útil do mês subsequente ao das operações, ou seja, se você apurou ganho de capital nas operações tributáveis no mês de maio, você terá até o último dia útil de junho para calcular e recolher o imposto de renda por meio da DARF com o código 6015.

  Se você acha muito complicado investir em renda variável porque não quer ter esse trabalho de apurar e recolher o imposto de renda, sinto muito lhe dizer, mas você não tem opção. Formatar uma carteira composta única e exclusivamente por ativos de renda fixa vai diminuir muito a sua rentabilidade, perdendo feio para a inflação, pode apostar.

  Lembre-se de que ativos de renda variável têm como função rentabilizar o seu patrimônio no longo prazo. Você não terá que vende-los no curto e no médio prazo. Se mesmo assim você não tiver tempo nem paciência para recolher o imposto, delegue essa função para um profissional.   

  Se você deseja aprender sobre apuração e recolhimento de imposto de renda nas operações em bolsa de valores, entre em contato comigo no Instagram (link no início da página). Terei o maior prazer em ajuda-lo.                       

 

Abraços,

Seja Independente 


terça-feira, 23 de março de 2021

A Taxa Selic voltará a subir com força?

 



Olá pessoal,

 

  O COPOM (Comitê de Política Monetária) decidiu na última quarta-feira elevar a Taxa Selic para 2,75%. Isso já era esperado pelo mercado. Muitas pessoas leigas em investimentos que desejam apenas contratar um financiamento imobiliário, por exemplo, estão mais cautelosas, com medo que a taxa básica de juros volte a subir com força, assim como ocorreu no triênio 2013-2016. Mas vou explicar aqui neste artigo que não há motivos para se preocupar.    

  Os agentes econômicos são unânimes em afirmar que a Taxa Selic subirá ainda mais até o final de 2022. Mas nada que se assemelhe à subida galopante ocorrida no governo Dilma. Essa subida moderada se deve aos seguintes fatores:    

 

1) Continuação da baixa atividade econômica em virtude das medidas de isolamento social decretadas pelos governos estaduais e diminuição do auxílio emergencial;

 

 

2) Risco cambial sob controle em virtude do lastro gerado pelas reservas internacionais (dólares) em posse do Banco Central;

 

 

3) Confiança dos agentes internacionais em relação à agenda econômica liberal do governo brasileiro.

 

 

  Os dois fatores que serão decisivos no controle da inflação e da Taxa Selic são o pacote de reformas e privatizações serem aprovados no Congresso Nacional e a vacinação em massa da população brasileira no menor tempo possível. Caso o governo não consiga obter êxito em nenhum deles, sofreremos com uma inflação e uma taxa básica de juros maiores por causa da alta do câmbio e uma fraca atividade econômica em virtude do desemprego.

  Se você deseja aprender um pouco mais sobre Economia, entre em contato comigo no Instagram (link no início da página). Terei o maior prazer em ajuda-lo.                       

 

Abraços,

Seja Independente






domingo, 21 de março de 2021

Monopólios e oligopólios brasileiros me darão o retorno desejado?

 




Olá pessoal,

 

  Como disse certa vez o Ministro da Economia Paulo Guedes, no Brasil existem 200 milhões de patos e um cartel em cada setor da economia, são 6 empreiteiras ali, 6 bancos acolá, 1 petroleira aqui, 3 frigoríficos mais acolá e assim sucessivamente, com cada cartel drenando a renda nacional. Conforme eu havia citado neste artigo aqui de 2019, o gestor Henrique Bredda, do fundo de investimentos Alaska Black, afirmou na época que o Brasil tem um capitalismo de araque, onde a nossa Bolsa de Valores geralmente concentra as líderes setoriais, com acesso a crédito, capacidade de crescer e margens largas, enquanto as outras sofrem. Configura-se, dessa forma, um cenário espetacular para a Bolsa.  

  Diante desse fato você pode se perguntar: “Afinal, vale a pena diversificar o patrimônio geograficamente diante de tantas oportunidades que a Bolsa nos dá?”. “Se investidores como Luiz Barsi, Lírio Parisotto e Luiz Alves Paes de Barros se tornaram bilionários investindo majoritariamente na bolsa brasileira, por que eu deveria diversificar no exterior?”. Bem, é verdade que a nossa bolsa nos dá muitas oportunidades para aumentar as nossas participações em empresas líderes de boa qualidade, afinal nosso país vive em crise. Porém, o investidor precisa compreender que o futuro sempre será incerto. O Brasil poderia ter sofrido uma derrocada econômica profunda tal como as da Venezuela e da Argentina. Aliás, chegamos perto disso na época da hiperinflação na década de 80 e início de 90. O Plano Real foi quem nos tirou do abismo. Por mais otimista que você seja, você nunca saberá o que de fato ocorrerá no futuro. Ao investir no mercado, o 1º mandamento é evitar o risco da ruína.    

  Os investidores que se tornaram bilionários não podem servir de parâmetro para a maioria esmagadora dos investidores. Eles aportaram somas vultosas ao longo dos anos, estudaram muito e contaram com uma dose generosa de sorte. Eles foram os sobreviventes. Os mortos “não ficaram vivos” para contar história. Ninguém deseja escutar histórias de fracasso. O silêncio nos cemitérios dos derrotados no Brasil, na Venezuela e na Argentina é sepulcral. 

  Para que vocês possam compreender melhor a necessidade de diversificar geograficamente, leiam os livros A Lógica do Cisne Negro e Iludidos pelo acaso: A influência da sorte nos mercados e na vida, do autor Nassim Nicholas Taleb.

  Portanto, continuem diversificando geograficamente, pois nunca saberemos o que poderá acontecer com o Brasil no futuro. Respondendo à pergunta do título: é impossível saber, pois a aleatoriedade de eventos dificulta muito as projeções dos mercados financeiros. A diversificação é o único almoço grátis que você terá à sua disposição no mercado.

  Se você tem um perfil conservador e ainda se sente inseguro para diversificar geograficamente, entre em contato comigo no Instagram (link no início da página). Terei o maior prazer em ajuda-lo.                       

 

Abraços,

Seja Independente 


sábado, 20 de março de 2021

Pelo amor de Deus, tenha um plano de saúde!

 




Olá pessoal,

 

  Infelizmente estamos sofrendo com mais uma onda da Covid-19, dessa vez com mais mortes. Sistema de saúde em colapso, com poucos leitos de UTI para atender os casos mais graves... e diante desse triste fato surge um questionamento: um pai de família, cuja renda não é suficiente para pagar um plano de saúde para ele e os filhos, deve começar a investir o pouco dinheiro que sobra no mercado financeiro mesmo sem ter um plano de saúde? A resposta é NÃO! Ter um plano de saúde precede qualquer plano de aposentadoria/investimentos. Vou explicar.

  Primeiramente, vamos balizar aqui o nível de renda familiar suficiente para pagar um plano de saúde para uma família de, digamos, 4 membros. Todos vocês devem concordar comigo de que uma renda familiar de 1 ou 2 salários-mínimos não é suficiente para arcar com um plano de saúde para todos os membros, correto? Porém, quando temos uma renda familiar de 3 salários-mínimos ou um pouco mais, já é possível vislumbrarmos um plano familiar mais barato que dê uma cobertura médico-hospitalar mínima para toda a família.

  Muitas famílias de renda média optam equivocadamente por não contratarem um plano de saúde, achando que constituir uma reserva de emergência já é suficiente para arcar com eventuais problemas de saúde ou acidentes. Ledo engano. Dependendo da situação, uma fatura hospitalar referente a uma internação pode sair custando “os olhos da cara”. Não existem limites, pois os custos envolvidos são muito altos. Ao exaurir toda a sua reserva de emergência, você terá que contrair um empréstimo para lhe socorrer. Já o SUS sempre sofreu com a superlotação de todos os tipos de atendimento (UTI, cirurgias eletivas, pronto-socorro, etc.), além da falta crônica de insumos básicos e do sucateamento de equipamentos.

  As pessoas que, mesmo tendo condições de arcar com um plano de saúde familiar, optam por constituir uma reserva de emergência para se safar de eventuais acidentes e/ou infecções, precisam compreender que um plano de saúde não é um “investimento” ou um “seguro” descartável. É muito mais do que isso. É vida! Se você é pai de família e tem condições para tal, trate de colocar os gastos com um plano de saúde familiar dentro do seu orçamento e elimine todas as outras que não forem necessárias para a mantença da sua família. Plano de saúde é mais importante do que o seu carro e os seus gastos não essenciais. Vejam agora o sofrimento de quem depende do SUS para se internar por causa da Covid. Nos hospitais privados também está havendo superlotação, mas não como na rede pública.

  Portanto, antes de pensar em investir qualquer tostão no mercado financeiro além daquela reserva de emergência que você já formou com muito esforço ao longo dos anos, verifique se todos os membros da sua família estarão bem acobertados caso aconteça algo muito grave com algum deles, incluindo você que é um dos provedores da família. Não há que se falar em construção de patrimônio ou plano de aposentadoria (p.ex.: previdência privada) sem haver um mínimo de proteção para toda a sua família. Manter a sua saúde e a de sua família é o mais importante, até porque se você ou alguém da sua família morrer, não fará nenhum sentido focar em dinheiro. Lembre-se sempre de que essa besta enjaulada chamada dinheiro deverá sempre ser o seu servo, e nunca o contrário!                          

  Se você deseja se educar financeiramente e aumentar o seu score financeiro de forma segura, entre em contato comigo no Instagram (link no início da página). Terei o maior prazer em ajuda-lo.                       

 

Abraços,

Seja Independente 


quinta-feira, 18 de março de 2021

Empreendedor, tenha cuidado com a sua dívida boa!

 




Olá pessoal,

 

  Hoje falarei sobre alguns cuidados que o empreendedor deve ter ao contratar a sua dívida boa. Falei sobre a diferença entre a dívida boa e a dívida ruim neste artigo aqui. Também comentei a respeito da dívida ruim no artigo anterior. Vou explicar como contratar a sua dívida boa com as melhores condições.        

  Primeiramente, o empreendedor deve ter em mente de forma muito clara quais os objetivos a serem atingidos com a contração da dívida boa, qual será o prazo de amortização dela e quanto será o incremento de rentabilidade nos resultados da empresa. Por exemplo: o proprietário de uma rede de pizzaria bastante frequentada na sua cidade deseja abrir mais 3 unidades nos próximos anos. Para isso, ele hipoteca as suas 2 unidades atuais para amortizar num prazo de 4 anos. Com essa operação, ele espera aumentar a lucratividade da empresa em 10%. Com base nisso, podemos definir os principais fatores a serem considerados na contração da dívida. São eles:           

 


1) Prazo de amortização da dívida => Quanto maior o prazo, maior será a taxa de juros. Isso acontece porque o credor precisa lidar com um risco maior quanto à variação da inflação e da taxa de juros. Num prazo de muitos anos, muitos eventos político-econômicos podem ocorrer, inclusive formando o cenário mais pessimista. Diante disso, o credor cobrará de você, devedor, o maior prêmio possível para compensar o risco que ele correrá contigo. No caso do exemplo supra, se o empresário concluir a expansão num prazo próximo ao da amortização, mais condições ele terá para amortiza-la dentro do prazo. Caso contrário, vendo que a expansão levará no mínimo 5 anos, por exemplo, ele terá que alongar essa dívida, arcando consequentemente com uma taxa maior;  

 

 

2) Custo total da dívida => Quanto maior o custo, maior deverá ser o incremento de rentabilidade auferido com a expansão. Isso acontece porque caso os juros a serem cobrados sejam maiores do que os lucros adicionais auferidos com a expansão, você terá que rolar a dívida enquanto perdurar saldo a ser quitado. No caso do exemplo supra, se o empresário contrair uma hipoteca com custo total anual de, digamos, 4% ao ano com abatimento de 100% do principal somente no final do prazo para facilitar os nossos cálculos, ele necessitará rolar a dívida caso aumente a taxa de retorno em 10% no prazo de 4 anos da amortização (10% / 4 anos = 2,5% ao ano < 4% ao ano). Lembrando que neste caso aplicam-se juros simples. O empresário precisa saber previamente quais serão os custos envolvidos na composição do custo total da dívida. Por exemplo: na hipoteca, além dos custos bancários, existem as custas cartoriais.     

 

 

   Ao decidir contrair uma dívida para alavancar o teu negócio, cuide de analisar o perfil da dívida. Verifique o prazo, a forma (tipo de tabela), o custo efetivo total e as demais cláusulas contratuais (mora por inadimplência, exigência de garantias, exigência de avalista, etc.). Analisar com a ajuda de um advogado é um bom caminho.    

  Se você deseja aprender a se alavancar com segurança para aumentar os resultados da sua empresa, entre em contato comigo no Instagram (link no início da página). Terei o maior prazer em ajuda-lo.                       

 

Abraços,

Seja Independente 


terça-feira, 16 de março de 2021

Preste atenção no que você está gastando!

 



Olá pessoal,

 

  Hoje falarei sobre uma verdade nua e crua que incomoda a maioria das pessoas. Mas é preciso ser dita para aquelas pessoas que almejam um dia tornarem-se independentes. Eis a verdade: a grande diferença entre as pessoas endividadas e as pessoas independentes é que as primeiras jogam todo o dinheiro que ganham no lixo, enquanto que as outras reinvestem o dinheiro que ganham para que tenham mais dinheiro no futuro. Vou explicar.        

  As pessoas endividadas são aquelas pessoas que gastam mais do que recebem e, além disso, jogam o dinheiro no lixo comprando bens ou serviços supérfluos que não agregam nenhum valor para a vida delas com a única finalidade de ostentarem riqueza. Veja abaixo alguns exemplos:        

 

1) Carros importados, roupas e acessórios de marca e itens domésticos desnecessários => Bens de luxo desejados pelos ricos também são objeto de desejo para as pessoas que não fazem parte da camada mais rica da sociedade (a grande maioria). As pessoas precisam entender que os bens se desgastam com o tempo e perdem valor, mesmo que sejam de luxo. Faça uma reflexão antes de comprar qualquer bem. Será que eu posso arcar com o valor no momento atual? Será que eu preciso realmente dele? Será que um similar mais barato não supriria a minha necessidade da mesma forma? Vale lembrar que muitas pessoas se endividam através de financiamentos e cartões de crédito para adquirir esses itens, transformando a dívida numa bola de neve destruidora de patrimônio;  

 

 

2) Restaurantes e academias de ginástica mais caros => Estabelecimentos que prestam algum tipo de serviço de forma mais satisfatória do que os demais também são objeto de desejo assim como os do item anterior. Afinal, quem não gosta de ter experiências mais prazerosas? Porém, é necessário refletir quanto à frequência e ao custo-benefício desses serviços. Será que cabe no meu orçamento ir ao meu restaurante preferido, que é o mais caro da cidade, todo domingo? Será que compensa frequentar a academia mais cara da cidade apenas porque eu quero postar fotos malhando nela nas minhas redes sociais? Será que o dinheiro a ser gasto com essa academia vai trazer um retorno maior para a minha saúde se eu a escolher em detrimento das demais?  

 

 

    Compreendam que não estou aqui aconselhando as pessoas a se privarem dos bens e serviços caros e de boa qualidade que costumam consumir. Estou apenas aconselhando as pessoas a refletirem antes de gastar com qualquer item para que não venham a contrair dívidas ruins. Lembram-se do artigo em que tratei sobre a diferença entre dívida boa e dívida ruim? (Se você ainda não leu, clique aqui).  

  Já as pessoas independentes são aquelas que sabem reinvestir o dinheiro que ganham. E como elas fazem isso? Investindo em conhecimento! Veja abaixo os tipos de conhecimento mais importantes para o seu dinheiro: 

 

1) Conhecimento profissional => Cursos de pós-graduação, mestrado, doutorado, pós-doutorado, cursos intensivos de outras áreas correlatas, leitura de livros, revistas, blogs e sites especializados, assistir vídeos de profissionais da área nas mídias sociais, e todas as outras ferramentas disponíveis para aumentar o seu conhecimento na área profissional que você escolheu. Esse tipo de conhecimento é o que mais vai lhe gerar aumento de renda no futuro;


2) Conhecimento financeiro => Cursos, consultorias, assessorias, livros, blogs, sites e vídeos sobre Educação Financeira, desde o básico até o mais avançado. Não basta apenas você ganhar muito dinheiro se você não sabe administra-lo. Você deve saber o que fazer com o seu dinheiro, pois caso contrário as pessoas e instituições que sabem tomarão conta dele (o seu dinheiro) cobrando bem caro;

 

 

  Recomendo a todos a leitura do livro Pai Rico Pai Pobre, do autor norte-americano Robert Kiyosaki, para que possam compreender perfeitamente essa diferença de hábitos entre os endividados e os independentes.           

  Se você deseja aprender a se educar financeiramente para aumentar o seu score financeiro, entre em contato comigo no Instagram (link no início da página). Terei o maior prazer em ajuda-lo.                       

 

Abraços,

Seja Independente 


sábado, 13 de março de 2021

Como organizar a minha carteira para o curto, médio e longo prazo?

 



 Olá pessoal,

 

  Acredito que muitos investidores que estejam iniciando um planejamento financeiro para alcançar a independência financeira se perguntem frequentemente em relação à formatação da carteira para atender os objetivos de curto, médio e longo prazo. Podemos equacionar esse problema partindo da premissa básica de que quanto mais curto é o prazo, maior deve ser a segurança dos ativos que rentabilizarão o capital necessário para atender o objetivo. Mas obviamente que não é apenas isso. A natureza dos objetivos também influenciará na escolha dos ativos. Vou explicar melhor.

  Para cada prazo deve-se selecionar uma cesta de ativos específica para atender os objetivos dentro da carteira global do investidor. Veja abaixo alguns exemplos:        

 

1) Curto prazo => Aqui a segurança deverá ser a máxima possível, pois estamos tratando de prazos entre 6 e 12 meses. A cesta de ativos se assemelhará muito a uma reserva de emergência. As melhores opções são o título público Tesouro Selic, um fundo de renda fixa atrelado ao Tesouro Selic com taxa de administração 0% e prazo de resgate D+0, e caderneta de poupança (menor parte);

 

 

2) Médio prazo => Aqui já estamos tratando de um prazo maior, podendo ser entre 2 e 10 anos. A cesta de ativos já poderá conter ativos mais arriscados, como fundos de renda fixa de crédito privado, fundos multimercados e fundos cambiais. Ativos de renda fixa conservadores da cesta de curto prazo deverão estar obrigatoriamente presentes para diminuir o risco, mas em menor proporção;

 

 

3) Longo prazo => Aqui já estamos tratando de um prazo bem maior, podendo ser décadas. A cesta de ativos será mais arriscada, contendo ações, fundos imobiliários e ETFs nacionais e internacionais na parte de renda variável, e títulos públicos IPCA+ e prefixados com prazos longos na parte de renda fixa.   

  

   Para cada tipo de objetivo deve-se selecionar ativos específicos para compor a cesta. Veja abaixo alguns exemplos:


 1) Viagem internacional => Aqui podemos recorrer aos fundos cambiais para tentar acompanhar a variação do câmbio. Ideal para viagens longas (acima de 30 dias). Lembrando que os cambiais sofrem a incidência do IR come-cotas. Atentar para a taxa de administração;


     2) Aquisição da casa própria => Aqui podemos recorrer a fundos de renda fixa de crédito privado ou a fundos multimercados, que tenham como benchmark algum índice inflacionário utilizado nos contratos de financiamento imobiliário, como o IGP-M ou o INCC;

 

 3) Faculdade particular do filho => Aqui podemos recorrer aos mesmos ativos utilizados no item anterior, porém tendo como benchmark algum índice utilizado nos contratos de financiamento estudantil, como o CDI. 

  

  Gostaria de alertar aos caros leitores que não estou aqui recomendando tais seleções de ativos, mas sim mostrando opções. Cabe a cada um de vocês avaliar as diversas opções existentes no mercado e decidir. A responsabilidade em última instância será sempre sua.         

  Se você deseja aprender a se planejar financeiramente para alcançar os seus objetivos de curto, médio e longo prazo, entre em contato comigo no Instagram (link no início da página). Terei o maior prazer em ajuda-lo.                       

 

Abraços,

Seja Independente 

quarta-feira, 10 de março de 2021

Sabe declarar os investimentos na DIRPF?

 



Olá pessoal,

 

  Já declararam o imposto de renda 2020? Não? Pois saibam antes como declarar os seus investimentos no mercado financeiro na DIRPF para não ter problemas futuros. Além disso, é interessante ter um panorama geral dos seus investimentos para saber se o seu patrimônio está crescendo ou diminuindo a cada ano. Existem basicamente 2 tipos de informações referente aos seus investimentos a serem preenchidos na sua DIRPF:        

 

1)  Rendimentos de juros sobre capital próprio (na aba Tributação Exclusiva Definitiva) e dividendos (na aba Rendimentos Isentos e Não Tributáveis). Lembre-se que no Brasil os dividendos são isentos de imposto de renda. Essas informações podem ser coletadas nos informes de rendimentos enviados pelas fontes pagadoras;

 

 

2)  Valores totais de todos os ativos de renda variável e renda fixa encerrados em 31 de dezembro do ano passado (na aba Bens e Direitos). Lembre-se que no Brasil há incidência do imposto de renda sobre o ganho de capital apurado nas vendas de cotas de fundos imobiliários e ações de empresas listadas (isento até o limite mensal de R$20.000,00). Essas informações podem ser coletadas nos extratos das corretoras ou no Canal Eletrônico do Investidor – CEI, sítio eletrônico criado pela [B³] para ajudar os investidores.

 

 

  Caso tenha investimentos nos EUA, deve declarar os rendimentos em aba específica. Mas não se preocupe quanto ao imposto, pois os dividendos nos EUA são tributados na fonte em 30% e são compensados com sobras aqui no Brasil, pois o nosso país e os EUA possuem um acordo de cooperação internacional.

  Caso não deseje declarar os seus investimentos na DIRPF por achar muito trabalhoso, tudo bem. Mas lembre-se que caso seja apurado qualquer ganho tributável nas operações de renda variável, você deve estar preparado para calcular e recolher o imposto de renda dentro do prazo e declarar corretamente na DIRPF no ano subsequente. Não dê mancada com a Receita Federal, pois a multa e os juros são altos.        

  Se você deseja aprender a declarar os seus investimentos na DIRPF, entre em contato comigo no Instagram (link no início da página) e saiba como. Eu posso te ajudar.                   

 

Abraços,

Seja Independente


sábado, 6 de março de 2021

O dólar pode bater os R$6,00?

 



Olá pessoal,

 

  E esse dólar alto hein? Atualmente a moeda mais forte do mundo está cotada a R$5,69 (fonte). No meu entendimento, a tendência é de que o dólar suba ainda mais no curto prazo. Não tenho bola de cristal, mas podemos estimar as cotações traçando diferentes cenários. Vou explicar melhor.     

  Conforme eu havia explicado neste artigo aqui, estamos assistindo nos últimos 4 anos uma queda brutal na taxa básica de juros, a Taxa Selic, de 14,25% em 08/2016 a 2% no momento atual. No início do Plano Real em 1995, o governo optava por debelar a hiperinflação anterior ao Plano com uma política monetária extremamente contracionista, pagando uma Taxa Selic de 53% a.a. e uma rentabilidade real estupenda (para entender o que é rentabilidade real, adquira o meu e-book Aprenda a Investir e SEJA INDEPENDENTE), incentivando os investidores estrangeiros a aplicarem seus recursos na Selic, o que desencadeou uma enxurrada de dólares no país, valorizando artificialmente o real e controlando assim a hiperinflação dos preços dos bens e serviços. E o que estamos vendo agora? Estamos vendo justamente o contrário, com o Banco Central segurando a taxa básica em 2% a.a. e oferecendo uma rentabilidade real negativa, o que desestimula o investidor estrangeiro a aportar os seus dólares aqui, visto que o Brasil ainda é considerado um país emergente com pouca credibilidade e não oferece nenhum prêmio para compensar esse risco. Tomando como base esse pressuposto e traçando o cenário mais realista no curto prazo, qual seja:

 

1) Governo Federal com dificuldades para rolar a Dívida Pública Federal no curto prazo e tendo que socorrer os Estados sem caixa para pagar as despesas correntes;

 

 

2) Continuação da pandemia do Covid-19 com a adoção massiva de medidas restritivas (Governo do RN decretou toque de recolher a partir deste domingo) e frustração do cronograma de vacinação em massa;

 

 

3) Atraso das reformas estruturantes e das privatizações no Congresso Nacional, além da interferência governamental nas estatais;

 

 

4) Continuação do enfraquecimento das economias emergentes e consequente busca desenfreada por dólares após a crise do subprime em 2008 e pandemia da covid-19.

 

   Podemos presumir que o dólar não apenas baterá os R$6,00 como também chegará perto dos R$7,00 e avante. Portanto, continuem seguindo o meu conselho de diversificar geograficamente as suas carteiras de investimentos e parem de reclamar do dólar alto para aportar na corretora Avenue lá na terra do Tio Sam. Muitos investidores já reclamavam da cotação do dólar quando ele estava em R$4,00 há uns 2 anos e, vejam só vocês, ele já está em quase R$6,00. Vão continuar reclamando da cotação? Compreendam que investimentos em dólar é uma forma de você, brasileiro, se proteger das oscilações do câmbio e da inflação. Ou vocês acham que o preço do seu Iphone ou da farinha de trigo do seu pãozinho quentinho é cotado em real? É em dólar meu amigo!    


O pão francês é um alimento muito presente nas mesas dos brasileiros





O Iphone é um produto importado muito popular no mundo inteiro


  Se você deseja aprender a investir da maneira correta, protegendo-se da inflação e do câmbio e alcançar a independência financeira, entre em contato comigo no Instagram (link no início da página) e saiba como. Eu posso te ajudar.                   

 

Abraços,

Seja Independente