domingo, 28 de fevereiro de 2021

Está se coçando para comprar Bitcoin? Calma!

 



Olá pessoal,

 

  Com certeza é do conhecimento de vocês que a empresa de carros elétricos Tesla, do bilionário Elon Musk, investiu US$1,5 BILHÃO em Bitcoins no início de fevereiro (fonte). Sendo assim, todos os investidores da Tesla ou até mesmo aqueles que apenas investem em algum fundo atrelado ao índice S&P500, estão expostos indiretamente à volatilidade da criptomoeda. Imagino que muitos investidores brasileiros estejam se coçando para investir pesado na principal criptomoeda do mercado. Mas conforme eu havia explicado neste último artigo aqui, vocês devem ter muita cautela antes de investir nele. Vou explicar.



Elon Musk, fundador da Tesla




  O Bitcoin ainda é um ativo extremamente volátil e que ainda não tem existência suficiente para se provar como uma verdadeira reserva de valor, como o ouro. Além disso, não há nada que impeça o preço do Bitcoin ou qualquer outra cripto ir a zero, segundo essa matéria do cointimes. O surgimento de criptos mais sofisticadas ou uma forte intervenção estatal podem acabar de vez com as atuais moedas digitais.   

  Não sou contra o surgimento do Blockchain e das criptomoedas. Muito pelo contrário, sou totalmente a favor do surgimento de moedas que compitam com as moedas fiduciárias. Porém, o investidor deve entender que nenhum Estado Soberano abrirá mão do monopólio de criar moedas de curso forçado. O Estado nunca deixará você esconder dinheiro e patrimônio para escapar de tributação, pois ele depende disso para sobreviver. É muito mais efetivo você implementar um planejamento tributário para pagar menos impostos. Esconder-se atrás de algoritmos de criptografia só lhe trará dor de cabeça no futuro.    

  Quanto ao uso do Bitcoin como meio de pagamento, ainda há uma longa estrada a percorrer. Por ser muito volátil, fica muito difícil precificar bens e serviços em Bitcoin. Apesar de alguns serviços aceitarem o Bitcoin como pagamento (fonte), a aceitação dele como meio de troca ainda é muito incipiente.               

  Se você deseja aprender a investir em reservas de valores para proteger a sua carteira, entre em contato comigo no Instagram (link no início da página) e saiba como. Eu posso te ajudar.                   

 

Abraços,

Seja Independente 


sábado, 27 de fevereiro de 2021

Chapéu de otário é marreta!

 



Olá pessoal,

 

  Certa vez conversando sobre investimentos no telefone com o meu amigo Pedro Rocha, que também é investidor, ele soltou essa expressão: “Xará, chapéu de otário é marreta!”. Eu sei que essa expressão pode soar um pouco pejorativo, mas é para chamar a atenção de vocês no que diz respeito à avalanche de desinformações no ecossistema dos investimentos. Vou explicar o que está ocorrendo.    

  Vejo muitos investidores iniciantes que ainda não conhecem o seu perfil de risco e muito menos sabem quais são os seus objetivos, investindo de forma aleatória, a esmo, dando tiro no escuro, sem terem a mínima ideia do que estão fazendo. Vejo iniciantes:

 

1)  Alocando 50% da carteira em Bitcoin e Ouro;

 

 

2) Pagando até 5 mil reais em cursos de daytrade e de derivativos sem ter um tostão  para começar a operar;

 

 

3) Contratando assinaturas de casas de research (análise) que prometem ganhos irreais no mercado acionário;

 

 

4) Copiando carteiras recomendadas de corretoras e de digital influencers;

 

 

5)  E várias outras artimanhas engendradas pelos “sabidos” que querem ganhar dinheiro ludibriando as pessoas leigas.

 

 

     Meus amigos e minhas amigas, coloquem uma coisa na cabeça de vocês: não existe   nenhuma fórmula mágica para enriquecer do dia para a noite no mercado financeiro. Não existe o tal “pulo do gato”. O que existe é você, primeiramente, adquirir Educação Financeira, conhecer o seu perfil de risco, saber quais são os seus objetivos e colocar o seu conhecimento em prática formatando uma carteira de investimentos, por conta própria ou com o auxílio de um profissional

  Se você deseja aprender a investir da maneira correta, adquirir filtro para se proteger das desinformações que o mercado cospe diariamente nas nossas faces e alcançar a independência financeira, entre em contato comigo no Instagram (link no início da página) e saiba como. Eu posso te ajudar.                   

 

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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Você sabe o que é o Open Banking?

 



Olá pessoal,

 

  Vocês sabem o que é o Open Banking? Na esteira da agenda do Banco Central de incentivo à competitividade no Sistema Financeiro Nacional, a chegada do Open Banking tornará o cliente dono de seus dados financeiros e poderá escolher quando e com quais empresas vai compartilhá-los. Mas afinal, do que se trata isso?                  

  Open Banking é um conjunto de regras e tecnologias que vai permitir o compartilhamento de dados e serviços de clientes entre instituições financeiras por meio da integração de seus respectivos sistemas. O princípio fundamental do Open Banking é o consentimento do usuário, ou seja, as empresas deverão, obrigatoriamente, compartilhar informações de um cliente, se ele solicitar e autorizar a transmissão dos dados para outra instituição. Funciona como uma portabilidade de operadora de telefonia ou de alguns produtos bancários, como previdência privada.   

  No Brasil, está previsto o compartilhamento de dados cadastrais, usados para abrir uma conta em banco, tais como:


1) Dados pessoais => Nome, CPF/CNPJ, telefone, endereço, etc.;

 


2) Dados transacionais => Informações sobre renda, faturamento no caso de empresas, perfil de consumo, capacidade de compra, conta corrente, entre outros;   

 


3) Dados sobre produtos e serviços que o cliente usa => Informações sobre empréstimos pessoais, financiamentos, etc.


  Tudo sempre com o consentimento do usuário.    

  No Brasil, apenas instituições financeiras que funcionam sob algum tipo de regulação oficial do Banco Central poderão participar. Sendo que as instituições financeiras classificadas como S1 (instituições que possuem porte igual ou superior a 10% do PIB ou que tenham atividade internacional relevante) e S2 (instituições de porte entre 1% e 10% do PIB) serão obrigadas a participar do Open Banking. São elas: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica, Itaú, Santander, BNDES, Citibank, Credit Suisse, entre outros. As demais instituições têm adesão voluntária ao Open Banking. Instituições de pagamentos, como Pic Pay, Mercado Pago, Nubank, entre outros, poderão escolher se vão participar ou não do novo ecossistema.

  As instituições receptoras dos dados terão um prazo máximo de 12 meses para acessar os dados, segundo as regras do Banco Central. Depois disso, o cliente precisará renovar o consentimento.




Clique na imagem para visualizar melhor





  O Open Banking visa justamente democratizar o acesso aos diversos tipos de produtos financeiros, incluindo os empréstimos. Imaginem o tempo que será economizado pelos diferentes usuários do Sistema Financeiro Nacional, desde clientes pessoas físicas até empresas de todos os tamanhos, e o quanto isso poderá ajudar a reduzir a alta concentração bancária e, consequentemente, o spread bancário nacional. Eu, particularmente, sou um torcedor fervoroso da modernização do nosso Sistema Financeiro, que já há muito tempo é atrasado, ruim e caro.

  O crescimento econômico de qualquer país depende, primeiramente, de uma população preparada para o mercado de trabalho e alfabetizada financeiramente, de um sistema financeiro descentralizado, justo e transparente, e de um mercado de capitais robusto. O acesso ao crédito de uma forma otimizada é uma peça-chave para o nosso crescimento.                 

  Se você deseja aprender a utilizar melhor os diferentes serviços financeiros para você e para o seu negócio, entre em contato comigo no Instagram (link no início da página) e saiba como. Eu posso te ajudar.                   

 

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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Seguro residencial vale a pena?

 



Olá pessoal,

 

  Com certeza vocês já receberam uma oferta de seguro residencial do seu gerente do banco pelo menos uma vez na vida, não é mesmo? Assim como o seguro de vida e o seguro auto, esse produto bancário compõe o rol de produtos que geram maior comissionamento para os gerentes, pelo fato deles gerarem uma boa margem de lucro para os bancos. Primeiramente, é importante frisar que qualquer tipo de seguro NÃO é investimento, mas sim uma proteção financeira para o segurado. No caso do seguro residencial, é uma proteção para a estrutura física da residência e tudo o que houver dentro dele. Vamos discutir um pouco mais a respeito.            

  No meu entendimento, o seguro residencial não vale a pena na maioria dos casos. Conforme eu havia explicado neste artigo sobre o seguro de vida, as seguradoras são empresas como quaisquer outras que buscam lucrar. Elas sempre cobrarão um preço embutindo todos os custos incorridos na apólice mais uma margem de lucro considerável. Após a captação dos prêmios, a seguradora executa uma tarefa muito simples: investir todos os prêmios em títulos públicos, para que assim eles possam corrigir o valor dos eventuais sinistros a serem indenizados e ter liquidez suficiente para atender essa demanda de forma rápida e segura. Além disso, a sua própria reserva de emergência cobrirá qualquer sinistro que venha a ocorrer com a sua residência. Ela serve para esse tipo de coisa mesmo. Mas se você ainda acha que ela sempre será insuficiente para a cobertura devida, saiba que a probabilidade de ocorrer um sinistro de grandes proporções no seu imóvel, como um incêndio, por exemplo, é muito baixa. E se você mora em um condomínio fechado, a probabilidade de sua residência ser arrombada é praticamente nula.           

  Portanto, não vejo muitos motivos para contratar um seguro residencial. Porém, caso você more em uma residência muito grande com vários empregados e com bens muito valiosos, como obras de arte, por exemplo, talvez seja prudente contratar esse tipo de seguro. É como eu sempre falo, cada caso é um caso.        

  Se você deseja entender melhor sobre os diversos tipos de seguro com o intuito de proteger o seu patrimônio, entre em contato comigo no Instagram (link no início da página) e saiba como. Eu posso te ajudar.                   

 

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Seguro de carro vale a pena?

 



Olá pessoal,

 

  Quando vocês compram um carro, a primeira coisa que vem à mente é contratar logo o seguro dele? Afinal, a compra de um carro é um dispêndio financeiro de grande monta e ninguém quer ter um prejuízo logo de cara, assim que retira o carro da concessionária, não é mesmo? Mesmo assim, existem pessoas que optam por não arcar com o seguro, achando que não compensa. Vou explicar para vocês porque eu acho que vale a pena sim contratar um seguro auto para o seu carro.            

  O primeiro motivo para você contratar um seguro auto se deve ao fato de que a aquisição e manutenção desse meio de transporte no nosso país representam um grande peso no orçamento das famílias. O preço de um carro em terras tupiniquins embute uma carga tributária pesada, representando metade do valor dele. Para mantê-lo, é necessário arcar com os impostos anuais e com as despesas de manutenção, que são bem altas. Qualquer prejuízo com o seu carro pode ser fatal, podendo levar meses ou anos para reverte-lo.         

  O segundo motivo para você contratar um seguro auto se deve ao fato de que vivemos num país cujo sistema de segurança pública é cronicamente deficiente. Arrombamentos e furtos de carros são bastante frequentes em praticamente todos os grandes centros urbanos deste país. Além desse problema com a segurança, também contamos com uma infraestrutura deficitária, com ruas esburacadas e/ou não pavimentadas, rodovias mal sinalizadas, placas de sinalização ausentes e/ou avariadas e outras deficiências, causando diversos acidentes.       

  Acredito que esses motivos elencados acima são mais do que suficientes para justificar a contratação de um seguro auto para o seu carro. Obviamente que isso pesa bastante no orçamento e, sendo assim, você deve contratar o seguro com melhor custo-benefício. Realizar uma tomada de preços com pelo menos 5 seguradoras avaliando as coberturas que as mesmas oferecem é a melhor forma de escolher. Procurar referências entre familiares e amigos também ajuda.          

  Antes de finalizar este artigo, gostaria apenas de frisar um ponto importante: apesar de ter dito neste artigo aqui que não vale a pena contratar um seguro de vida, entendam que são dois seguros completamente distintos. E que cada caso é um caso. No meu entendimento, o seguro auto é necessário para aqueles que precisam de um carro, porém um seguro de vida não será necessário na maioria dos casos. Apenas em alguns.

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Seja Independente


domingo, 21 de fevereiro de 2021

Não invisto em ações de empresas estatais!

 



Olá pessoal,

 

  Hoje eu gostaria de falar a respeito de uma visão que tenho a respeito das ações de empresas estatais. Não invisto nelas de forma nenhuma, pois a ingerência política é muito grande. Governança corporativa frágil, tendenciosa e prejudicial para os acionistas minoritários. Por falar em Governança, já falei a respeito dela neste artigo e nesse outro artigo. Voltando ao assunto, já deve ser do conhecimento de vocês a última ingerência política do atual presidente brasileiro na Petrobras, substituindo o presidente da estatal por um general (fonte).

  Empresas estatais são cabides de emprego para políticos e os seus apadrinhados. Sem contar o tabelamento de preços. Não há compromisso com a eficiência e com os seus acionistas. Não pretendo adentrar na seara política. Aliás, tenho evitado falar a respeito nos últimos artigos. Porém, num país como o nosso em que impera um capitalismo de compadrio desde os seus primórdios, é quase impossível não comentar a respeito, pois a economia nacional torna-se muito ligada à política. Independente de ideologia, partido político e teorias econômicas, é fato que empresas estatais têm propósitos diversos dos que são geralmente estabelecidos pelas empresas privadas. Alguns deles são o lucro e o retorno de longo prazo para os acionistas. O compromisso com a sociedade e o meio ambiente também são importantes, mas nenhuma empresa privada sobrevive focando apenas nesses quesitos. O lucro é importante e investimos nas empresas listadas na Bolsa de Valores para ganhar dinheiro e trazer segurança para as nossas famílias.

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sábado, 20 de fevereiro de 2021

Você negocia o seu aluguel?

 



Olá pessoal,

 

  Com certeza vocês que moram de aluguel sentiram o impacto do reajuste nesses últimos 12 meses, não é mesmo? Isso se deve ao fato do IGP-M, que é o índice inflacionário comumente utilizado nos reajustes dos aluguéis, ter pipocado em 25% no período (fonte). Inclusive já havia comentado a respeito dessa alta do IGP-M neste artigo aqui. Mas vocês sabiam que não é obrigatório reajustar os contratos de aluguéis por esse índice? Vou explicar.             

  Utilizar o IGP-M como o índice de reajuste dos aluguéis tornou-se uma prática costumeira no nosso país. Porém, o inquilino pode negociar o reajuste do aluguel com o proprietário, inclusive pedindo a substituição do índice de reajuste, que poderá ser o IPCA ou o INCC. Em casos atípicos, como a pandemia da covid-19, onde a taxa de desemprego aumentou bastante, torna-se imperioso flexibilizar a cláusula de reajuste dos contratos em geral, não apenas de aluguéis. É preferível ao proprietário ceder mais na negociação do que exigir exatamente o que está previsto na cláusula. Justamente para não deixar o imóvel vago e ter que assumir as obrigações enquanto não consegue outro inquilino.              

  Saber negociar de um modo geral já é importante e saber negociar o aluguel, que representa um grande peso no orçamento familiar, é mais importante ainda. Cada reajuste a menor ao longo de vários anos pode representar um passo a mais na realização de um sonho no futuro, podendo esse sonho ser inclusive a aquisição da casa própria.

  Uma dica valiosa que eu posso dar é sempre honrar o aluguel e todas as outras obrigações contratuais em dia, faça chuva ou faça sol. Realizar benfeitorias no imóvel de forma justa e transparente também é importante. Ao proceder dessa forma, o proprietário perceberá que você é um parceiro e com certeza será muito justo com você nas negociações.            

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Seja Independente


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Estratégia inteligente com financiamentos imobiliários

 



Olá pessoal,

 

  Neste artigo de hoje eu gostaria de falar para aqueles investidores que preferem investir apenas em imóveis físicos através de financiamentos. Quem já me acompanha aqui no blog há mais tempo sabe que eu sou um crítico ferrenho do risco de liquidez dos imóveis físicos. Porém, existe uma estratégia inteligente que a maioria dos investidores não conhece.          

  Ao financiar um imóvel para investir, o investidor começa a pagar uma prestação onde a maior parte dela (mais de 60%) corresponde aos juros cobrados pelo credor e a menor parte corresponde de fato à amortização do principal. Sendo assim, é mais vantajoso o investidor dar a maior entrada que puder na compra do imóvel, financiar o saldo restante no menor prazo possível para manter os juros num patamar mais baixo e ir amortizando o principal “por fora” mensalmente com o máximo de poupança possível. Essa amortização pode ser feita através de quitação de boleto bancário.   

  Com essa estratégia o investidor pode reduzir bastante não apenas o prazo de financiamento, mas também o custo efetivo total da dívida. Por exemplo, se o investidor contrai um financiamento de 24 meses com um CET de 1% ao mês e adota essa estratégia, ele pode reduzir esse prazo para a metade ou até menos que isso, e de quebra ainda pode reduzir o CET, pois o custo com os juros pode ser reduzido com a amortização massiva do principal nos primeiros meses. Apenas o seguro e o IOF não podem ser reduzidos.   

  Conforme eu havia explicado no meu e-book Aprenda a Investir e SEJA INDEPENDENTE, o investimento em imóveis tem vários riscos. Esse tipo de investimento tem risco de liquidez, ou seja, o risco de não conseguir vender o imóvel em caso de necessidade pelo valor desejado. Tem risco de mercado, ou seja, o risco do imóvel não se valorizar por diversos motivos, como falta de segurança na região, presença de favelas no entorno e instalação de aeroportos ou ferrovias próximos ao imóvel que possam causar muito barulho. E tem risco operacional, ou seja, o risco do imóvel ficar vago por muito tempo (risco de vacância) ou ainda o risco do imóvel apresentar problemas estruturais, desde vícios construtivos simples até vícios construtivos graves com risco de desmoronamento, acarretando sérios transtornos para quem está usufruindo do imóvel.     

  O investidor deve compreender que o ticket inicial para investir num imóvel físico é bastante alto e nesse caso qualquer erro de avaliação é fatal. Quando você financia um imóvel muito caro para a sua capacidade financeira, você não apenas potencializa o risco, como também engessa quase todo o seu patrimônio.       

  Se você deseja construir um patrimônio imobiliário de forma segura e rentável, entre em contato comigo no Instagram (link no início da página) e saiba como. Eu posso te ajudar.                   

 

Abraços,

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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Estratégia inteligente com imóveis

 



Olá pessoal,

 

  Neste artigo de hoje eu gostaria de falar para aqueles investidores que preferem investir apenas em imóveis físicos. Quem já me acompanha aqui no blog há mais tempo sabe que eu sou um crítico ferrenho do risco de liquidez dos imóveis físicos. Porém, existe uma estratégia inteligente que a maioria dos investidores não conhece.          

  Para aqueles que já possuem um patrimônio na casa das dezenas de milhões de reais e estão mergulhados no mercado imobiliário, é possível construir um patrimônio robusto e rentável com essa estratégia. Com certeza eles já a conhecem, haja vista o conhecimento adquirido e a capacidade financeira para contratar uma assessoria especializada. Resumidamente, trata-se de uma estratégia de elisão fiscal (economia de impostos) com alavancagem patrimonial.

  O investidor deve abrir uma empresa de exploração comercial de imóveis para pagar menos impostos. Após isso, ele pode hipotecar total ou parcialmente esses imóveis para adquirir outros imóveis para exploração. O grande “pulo do gato” está em justamente conseguir uma hipoteca com custo efetivo total (juros bancários + emolumentos cartoriais) menor do que a taxa de rentabilidade auferida pela empresa. No Brasil isso não é tarefa fácil, haja vista sermos o 2º no ranking mundial de spread bancário (fonte). É necessário gastar muita “sola de sapato” e muita lábia para conseguir uma taxa atrativa. O investidor também tem a opção de dar mais garantias aos credores da hipoteca para baixar o custo efetivo total.

  Mesmo que aqueles investidores que ainda não tenham alcançado a zona de arrebentação (dezenas de milhões) continuem preferindo o ramo de imóveis físicos, sugiro formar uma reserva de emergência de no mínimo 12 meses e uma reserva suplementar de renda fixa correspondente a no mínimo 25% do seu patrimônio total. A reserva de emergência deve ser obrigatoriamente apartada do patrimônio. Ela é contabilizada por fora. Obviamente que cada caso é um caso, mas a regra geral é essa.          

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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Comece pelos fundos imobiliários!

 



Olá pessoal,

 

  Neste artigo de hoje eu gostaria de falar para aqueles investidores que estão começando agora na renda variável. Muitos que ainda estão tentando descobrir o seu perfil de risco podem se assustar um pouco com a volatilidade das ações. É perfeitamente normal. Mas aqui vai uma boa notícia: não precisa começar pelas ações. O investidor pode começar pelos fundos imobiliários, cuja volatilidade é bem menor do que a das ações. Já falei sobre os fundos imobiliários em outros artigos (ver aqui).        

  Conforme eu havia explicado no meu E-book Aprenda a Investir e SEJA INDEPENDENTE, essa opção de renda variável permite ao investidor adquirir cotas de fundos que investem majoritariamente em diferentes tipos de ativos imobiliários. Para aqueles leitores que gostam de investir em imóveis físicos, esse é o investimento ideal na renda variável. Os fundos imobiliários funcionam como uma espécie de “condomínio fechado” em que as unidades habitacionais (cotas do fundo) podem ser compradas pelos investidores que se tornarão os cotistas do fundo após a compra. Os rendimentos do fundo serão pagos aos cotistas do fundo mensalmente.   Esses rendimentos distribuídos são isentos de IR para os cotistas. Caso o cotista venda as suas cotas com ganho de capital, esse ganho será tributado pelo IR com uma alíquota de 20%. Lembrando que os ativos do fundo não pertencem aos cotistas, mas ao próprio fundo. Existem 5 principais tipos de fundos imobiliários:


1) Fundos de renda de aluguel: nesse os gestores do fundo compram os imóveis e os alugam para outras empresas;


2) Fundos de investimento em títulos imobiliários: são conhecidos no mercado como “fundos de papel” por investirem em títulos de renda fixa lastreados em imóveis, como o LCI e o CRI;


3) Fundos de desenvolvimento: são fundos que investem em imóveis desde o início do empreendimento e aguardam o tempo de maturação para obter o rendimento;


4) Fundo de compra e venda: neste fundo o gestor tem a discricionariedade de comprar um imóvel e depois vendê-lo. É uma boa alternativa para quem gosta de especulação imobiliária;


5) Fundo de fundos: basicamente, são fundos que aplicam a maior parte de seus recursos em cotas de outros fundos imobiliários.       

   

  Os fundos imobiliários, por terem cotas lastreadas em imóveis, têm um risco menor do que as ações e, consequentemente, um retorno menor. São apropriados para o recebimento de renda passiva e para a diversificação da carteira.     

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terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Comece pelos setores blindados!

 



Olá pessoal,

 

  Neste artigo de hoje eu gostaria de falar para aqueles investidores que estão começando agora na renda variável. Muitos que ainda estão tentando descobrir o seu perfil de risco podem se assustar um pouco com a volatilidade das ações após terem começado com os fundos imobiliários. É perfeitamente normal. Mas aqui vai uma dica valiosa.          

  Conforme eu havia explicado no meu E-book Aprenda a Investir e SEJA INDEPENDENTE, é recomendável investir em empresas de setores blindados. E quais seriam eles? Seriam aqueles setores que possuem uma demanda estável, como por exemplo, o setor financeiro, o setor elétrico, o setor de alimentação e o setor de saúde. Sabemos que, mesmo num ciclo econômico de baixa, o consumidor não encerrará a sua conta bancária, não deixará de pagar a conta de energia, não deixará de se alimentar e nem deixará de pagar o plano de saúde da família. Mesmo que o investidor descubra ser detentor de um perfil de risco agressivo, é prudente começar por esses setores, pois setores mais cíclicos ou instáveis requerem um nível de perícia na análise de valores mobiliários muito alto. Até mesmo alguns dos melhores analistas do mercado possuem dificuldade de acertar na seleção de ações. Imagine nós, meros mortais, que começamos há pouco tempo.  

  Essa dificuldade foi sentida por mim na prática ao iniciar a formação da minha carteira conforme eu havia explicado neste artigo aqui. Humildade é um elemento muito importante para os investidores, principalmente para aqueles que estão começando agora.      

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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Faça o seu Balanço Patrimonial!

 



Olá pessoal,

 

  Neste artigo de hoje eu quero chamar a atenção de vocês para a necessidade de criar um balanço patrimonial com a finalidade de se organizar financeiramente. É de suma importância ter uma noção exata de quanto você possui de patrimônio líquido e de como ele está distribuído.

  Ao adquirir educação financeira, você passa a pensar como uma empresa. Afinal, a vida de cada um de nós é um emaranhado de negócios realizados entre nós e terceiros diariamente. É necessário termos o controle de quanto recebemos, quanto gastamos, quanto possuímos de bens e direitos e quanto possuímos de dívidas. É uma radiografia da nossa situação financeira e patrimonial. É uma bússola que nos mostra para onde estamos indo.        

  Não há necessidade de você fazer um curso rápido ou um livro de contabilidade para aprender a fazer as suas demonstrações financeiras. O que você precisa fazer é montar planilhas no Excel e alimenta-las com os seus dados financeiros e patrimoniais. Para isso você deve guardar documentos comprobatórios das suas receitas e despesas, e dos seus bens e direitos, para que você possa registra-los.

  A organização financeira é o que vai te permitir poupar um percentual da sua renda para investir com clareza e tranquilidade. Não vai te dar aquela sensação de viver apertado sem saber se vai alcançar os resultados desejados no futuro.          

  Se você deseja aprender a se organizar financeiramente para começar a investir, entre em contato comigo no Instagram (link no início da página) e saiba como. Eu posso te ajudar.                   

 

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sábado, 6 de fevereiro de 2021

Ainda não criou esse hábito? Pois cuide!

 



Olá pessoal,

 

  Neste artigo de hoje eu quero chamar a atenção de vocês para a necessidade de criar uma planilha para a anotação de todos os gastos mensais com a finalidade de se organizar financeiramente. É de suma importância ter uma noção exata de quanto você gasta por mês para separar um percentual da sua renda e investir. Pode ser uma tarefa entediante no início, mas com o passar do tempo o nosso cérebro se acostuma e torna-se um hábito.

  Para aquelas pessoas que não tem uma renda certa todo mês, caso dos liberais autônomos e dos empresários, esse hábito torna-se mais relevante ainda na medida em que ele permite a esses profissionais ter uma noção clara de quanto eles conseguem poupar em média ao longo de vários anos. Com essa medida em mãos eles poderão ajustar essa poupança média de acordo com as alterações ocorridas com a renda ao longo do tempo. Por exemplo, se ao longo dos 5 primeiros anos de investimentos um empresário consegue poupar apenas 5% da renda, mas nos 5 anos seguintes ele aumenta esse percentual para 20%, a média do período fica em 12,5%. Podemos ir além nesses cálculos. Ao monitorar a média dos primeiros 2 anos do 2º quinquênio, o investidor pode acusar uma percentual de, digamos, 25%, e resolve poupar bem mais para fechar o quinquênio em 40%, alcançando assim uma média de 22,5% no período total.          

  Percebam que ter o controle é fundamental para alcançar os objetivos. E não apenas nos investimentos, mas também nos negócios. Se você já é empresário e está começando a investir agora, aplique os mecanismos de controle utilizados nos negócios na pessoa física. Simples assim.    

  A organização financeira é o que vai te permitir poupar um percentual da sua renda para investir com clareza e tranquilidade. Não vai te dar aquela sensação de viver apertado sem saber se vai alcançar os resultados desejados no futuro.          

  Se você deseja aprender a se organizar financeiramente para começar a investir, entre em contato comigo no Instagram (link no início da página) e saiba como. Eu posso te ajudar.                   

 

  Abraços,

Seja Independente                                       


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Planeje a sua rota de fuga!

 



Olá pessoal,

 

  Acredito que muitos de vocês almejam um dia no futuro alcançar a independência financeira, ter mais liberdade de escolha, optar por um trabalho mais prazeroso que não lhe cause tanto estresse, enfim, ter uma vida mais tranquila, saudável e próspera. Acreditem, isso é perfeitamente possível. Porém, vocês precisam planejar uma rota de fuga para que isso possa acontecer.                                      

  Conforme eu havia explicado em vários artigos deste blog, qualquer planejamento financeiro requer sacrifícios. São necessárias muita disciplina e paciência. Não é muito diferente de um estudante que rala bastante durante vários anos para passar num vestibular ou num concurso público superconcorrido. Não é muito diferente de um empreendedor que rala durante vários anos tocando o seu negócio para que ele possa deslanchar. Não é muito diferente de um profissional liberal que rala durante vários para formar uma carteira de clientes robusta e duradoura. Não é muito diferente de um fazendeiro que rala durante vários anos cultivando as suas terras para colher as safras que permitirão a expansão de suas propriedades. Enfim, não é muito diferente de qualquer desafio na vida.      

  Cabe aqui um lembrete muito importante: a organização financeira equilibrada e o hábito de poupar constantemente são mais importantes do que a habilidade em investir no mercado financeiro. O poupar precede o investir. Os fatores tempo e aporte fazem toda a diferença na construção de um patrimônio. Guardem isso com carinho no coração de vocês.     

  Se você deseja aprender a investir, entre em contato comigo no Instagram (link no início da página) e saiba como. Eu posso te ajudar.                   

 

   Abraços,

   Seja Independente 


terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Reclamar não adianta!

 



Olá pessoal,

 

  Neste artigo de hoje eu gostaria de falar uma verdade nua e crua que incomoda a maioria das pessoas: reclamar não adianta. Não adianta você reclamar que a vida é injusta, que os ricos são gananciosos e mesquinhos, que o governo lhe rouba, que o seu patrão é injusto, etc. O que adianta é você agir. Não interessa se você vai alcançar de fato os seus objetivos ou não, pois isso vai depender do seu próprio esforço e de uma infinidade de fatores alheios à sua vontade. Mas comece agora.  

  Se você está insatisfeito com o seu trabalho e com a sua renda, comece a construir a ponte que será a sua rota de fuga. Se você ainda reluta pelo fato de não conseguir assumir riscos no mercado financeiro, que é o meio mais democrático para construir a ponte, sinto lhe dizer, mas a vida é feita de riscos. Sem tomar risco você não faz nada. Risco não deve ser evitado, mas sim administrado. Mesmo que você tenha um perfil conservador, você pode formatar uma carteira de investimentos com riscos controlados e uma rentabilidade razoável. Caso trace metas audaciosas no mercado, compense aumentando os aportes. Dessa forma a conta vai fechar, acredite em mim.             

  Pare agora mesmo de inventar desculpas. Foque no processo de aumentar os seus rendimentos e aportar no mercado com regularidade. Quando você menos esperar, já terá alcançado as metas antes do prazo previsto e com mais liberdade de escolha para fazer o que quiser ou, como gostam de falar por aí, “sambando na cara da sociedade”.     

  Se você deseja aprender a investir, entre em contato comigo no Instagram (link no início da página) e saiba como. Eu posso te ajudar.                   

 

Abraços,

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