sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Estratégia inteligente com financiamentos imobiliários

 



Olá pessoal,

 

  Neste artigo de hoje eu gostaria de falar para aqueles investidores que preferem investir apenas em imóveis físicos através de financiamentos. Quem já me acompanha aqui no blog há mais tempo sabe que eu sou um crítico ferrenho do risco de liquidez dos imóveis físicos. Porém, existe uma estratégia inteligente que a maioria dos investidores não conhece.          

  Ao financiar um imóvel para investir, o investidor começa a pagar uma prestação onde a maior parte dela (mais de 60%) corresponde aos juros cobrados pelo credor e a menor parte corresponde de fato à amortização do principal. Sendo assim, é mais vantajoso o investidor dar a maior entrada que puder na compra do imóvel, financiar o saldo restante no menor prazo possível para manter os juros num patamar mais baixo e ir amortizando o principal “por fora” mensalmente com o máximo de poupança possível. Essa amortização pode ser feita através de quitação de boleto bancário.   

  Com essa estratégia o investidor pode reduzir bastante não apenas o prazo de financiamento, mas também o custo efetivo total da dívida. Por exemplo, se o investidor contrai um financiamento de 24 meses com um CET de 1% ao mês e adota essa estratégia, ele pode reduzir esse prazo para a metade ou até menos que isso, e de quebra ainda pode reduzir o CET, pois o custo com os juros pode ser reduzido com a amortização massiva do principal nos primeiros meses. Apenas o seguro e o IOF não podem ser reduzidos.   

  Conforme eu havia explicado no meu e-book Aprenda a Investir e SEJA INDEPENDENTE, o investimento em imóveis tem vários riscos. Esse tipo de investimento tem risco de liquidez, ou seja, o risco de não conseguir vender o imóvel em caso de necessidade pelo valor desejado. Tem risco de mercado, ou seja, o risco do imóvel não se valorizar por diversos motivos, como falta de segurança na região, presença de favelas no entorno e instalação de aeroportos ou ferrovias próximos ao imóvel que possam causar muito barulho. E tem risco operacional, ou seja, o risco do imóvel ficar vago por muito tempo (risco de vacância) ou ainda o risco do imóvel apresentar problemas estruturais, desde vícios construtivos simples até vícios construtivos graves com risco de desmoronamento, acarretando sérios transtornos para quem está usufruindo do imóvel.     

  O investidor deve compreender que o ticket inicial para investir num imóvel físico é bastante alto e nesse caso qualquer erro de avaliação é fatal. Quando você financia um imóvel muito caro para a sua capacidade financeira, você não apenas potencializa o risco, como também engessa quase todo o seu patrimônio.       

  Se você deseja construir um patrimônio imobiliário de forma segura e rentável, entre em contato comigo no Instagram (link no início da página) e saiba como. Eu posso te ajudar.                   

 

Abraços,

Seja Independente 


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