Olá
pessoal,
Neste artigo de hoje eu gostaria de falar para aqueles investidores que preferem
investir apenas em imóveis físicos através de financiamentos. Quem já me
acompanha aqui no blog há mais tempo sabe que eu sou um crítico ferrenho do
risco de liquidez dos imóveis físicos. Porém, existe uma estratégia inteligente
que a maioria dos investidores não conhece.
Ao financiar um imóvel para investir, o
investidor começa a pagar uma prestação onde a maior parte dela (mais de 60%)
corresponde aos juros cobrados pelo credor e a menor parte corresponde de fato
à amortização do principal. Sendo assim, é mais vantajoso o investidor dar a
maior entrada que puder na compra do imóvel, financiar o saldo restante no
menor prazo possível para manter os juros num patamar mais baixo e ir
amortizando o principal “por fora” mensalmente com o máximo de poupança
possível. Essa amortização pode ser feita através de quitação de boleto
bancário.
Com essa estratégia o investidor pode reduzir
bastante não apenas o prazo de financiamento, mas também o custo efetivo total
da dívida. Por exemplo, se o investidor contrai um financiamento de 24 meses
com um CET de 1% ao mês e adota essa estratégia, ele pode reduzir esse prazo
para a metade ou até menos que isso, e de quebra ainda pode reduzir o CET, pois
o custo com os juros pode ser reduzido com a amortização massiva do principal
nos primeiros meses. Apenas o seguro e o IOF não podem ser reduzidos.
Conforme eu havia explicado no meu e-book Aprenda
a Investir e SEJA INDEPENDENTE, o investimento em imóveis tem vários
riscos. Esse tipo de investimento tem risco de liquidez, ou seja, o risco de
não conseguir vender o imóvel em caso de necessidade pelo valor desejado. Tem
risco de mercado, ou seja, o risco do imóvel não se valorizar por diversos
motivos, como falta de segurança na região, presença de favelas no entorno e
instalação de aeroportos ou ferrovias próximos ao imóvel que possam causar
muito barulho. E tem risco operacional, ou seja, o risco do imóvel ficar vago por
muito tempo (risco de vacância) ou ainda o risco do imóvel apresentar problemas
estruturais, desde vícios construtivos simples até vícios construtivos graves
com risco de desmoronamento, acarretando sérios transtornos para quem está
usufruindo do imóvel.
O investidor deve compreender que o ticket
inicial para investir num imóvel físico é bastante alto e nesse caso qualquer
erro de avaliação é fatal. Quando você financia um imóvel muito caro para a sua
capacidade financeira, você não apenas potencializa o risco, como também
engessa quase todo o seu patrimônio.
Se você deseja construir um patrimônio
imobiliário de forma segura e rentável, entre em contato comigo no Instagram
(link no início da página) e saiba como. Eu posso te ajudar.
Abraços,
Seja Independente
Nenhum comentário:
Postar um comentário