Olá
pessoal,
Acredito que muitos de vocês já devem ter
visto na mídia especializada o termo ESG. Afinal, o que significa essa sigla?
ESG é a sigla em inglês para enviromental,
social and governance (ambiental, social e governança, em português). É um
termo usado para medir as práticas ambientais, sociais e de governança de uma
empresa (leia esse artigo do
blog do Nubank). É um termo que tem se destacado muito após a pandemia da
Covid-19. Vou tentar contextualizar para que vocês possam compreender melhor.
Conforme eu havia explicado nesse
artigo, a Governança Corporativa é o conjunto de processos, costumes,
políticas e regulamentos que regulam a maneira como uma empresa será dirigida.
Dentro desse escopo, podemos incluir as demandas ambientais e sociais como
elementos balizadores da formulação da Governança de uma empresa nos tempos
atuais. Vivemos em uma época em que as sociedades clamam por mudanças ditas
“progressistas”, visando um bem comum para todo o ecossistema ambiental e
social do nosso planeta. Podemos citar alguns exemplos de mudanças exigidas
pelas sociedades, como: redução do aquecimento global e emissão de carbono;
redução do desmatamento; respeito aos direitos humanos; diversidade dos
colaboradores; e combate à corrupção. Eu concordo e apoio a maioria das
mudanças pleiteadas, salvo algumas demandas estapafúrdias e alguns exageros
perpetrados por certos grupos de indivíduos.
Podemos relembrar aqui diversos casos de
empresas que permitiram falhas gravíssimas em sua Governança como um todo,
incluindo as suas políticas ambientais e sociais (ESG):
1)
Vale => Permitiu acontecer tragédias
ambientais e sociais, como os rompimentos das barragens de Mariana e
Brumadinho;
2)
Petrobras => Empresa estatal epicentro
do maior esquema de corrupção da história do Brasil (Petrolão);
3)
Carrefour => Permitiu o assassinato de
um homem negro por parte de seus colaboradores dentro do estabelecimento.
Eu
poderia citar vários outros casos, mas para que o artigo não fique extenso, eu
me ative apenas a esses 3 casos, que são mais notórios. Percebam que eu citei
um caso para cada demanda infringida: E – enviromental,
o caso da Vale; S – social, o
caso do Carrefour; e G – governance, o
caso da Petrobras. Como vocês podem ver, ESG é uma métrica global usada para
medir o nível de Governança Corporativa de uma empresa de forma completa.
Com certeza, os investidores do século 21
estão bem mais antenados a questões ambientais e sociais do que os investidores
do século passado. A questão financeira dá espaço a essas questões nas análises
de investimentos. Eu acho louvável, pois empresas multinacionais impactam
fortemente a natureza e a sociedade em que elas atuam. Peço somente que o
investidor tenha cautela ao analisar as empresas sob os pontos de vista
ambiental e social, pois ele pode deixar passar ótimas oportunidades.
Abraços,
Seja Independente
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