sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Você sabe o que é o Open Banking?

 



Olá pessoal,

 

  Vocês sabem o que é o Open Banking? Na esteira da agenda do Banco Central de incentivo à competitividade no Sistema Financeiro Nacional, a chegada do Open Banking tornará o cliente dono de seus dados financeiros e poderá escolher quando e com quais empresas vai compartilhá-los. Mas afinal, do que se trata isso?                  

  Open Banking é um conjunto de regras e tecnologias que vai permitir o compartilhamento de dados e serviços de clientes entre instituições financeiras por meio da integração de seus respectivos sistemas. O princípio fundamental do Open Banking é o consentimento do usuário, ou seja, as empresas deverão, obrigatoriamente, compartilhar informações de um cliente, se ele solicitar e autorizar a transmissão dos dados para outra instituição. Funciona como uma portabilidade de operadora de telefonia ou de alguns produtos bancários, como previdência privada.   

  No Brasil, está previsto o compartilhamento de dados cadastrais, usados para abrir uma conta em banco, tais como:


1) Dados pessoais => Nome, CPF/CNPJ, telefone, endereço, etc.;

 


2) Dados transacionais => Informações sobre renda, faturamento no caso de empresas, perfil de consumo, capacidade de compra, conta corrente, entre outros;   

 


3) Dados sobre produtos e serviços que o cliente usa => Informações sobre empréstimos pessoais, financiamentos, etc.


  Tudo sempre com o consentimento do usuário.    

  No Brasil, apenas instituições financeiras que funcionam sob algum tipo de regulação oficial do Banco Central poderão participar. Sendo que as instituições financeiras classificadas como S1 (instituições que possuem porte igual ou superior a 10% do PIB ou que tenham atividade internacional relevante) e S2 (instituições de porte entre 1% e 10% do PIB) serão obrigadas a participar do Open Banking. São elas: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica, Itaú, Santander, BNDES, Citibank, Credit Suisse, entre outros. As demais instituições têm adesão voluntária ao Open Banking. Instituições de pagamentos, como Pic Pay, Mercado Pago, Nubank, entre outros, poderão escolher se vão participar ou não do novo ecossistema.

  As instituições receptoras dos dados terão um prazo máximo de 12 meses para acessar os dados, segundo as regras do Banco Central. Depois disso, o cliente precisará renovar o consentimento.




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  O Open Banking visa justamente democratizar o acesso aos diversos tipos de produtos financeiros, incluindo os empréstimos. Imaginem o tempo que será economizado pelos diferentes usuários do Sistema Financeiro Nacional, desde clientes pessoas físicas até empresas de todos os tamanhos, e o quanto isso poderá ajudar a reduzir a alta concentração bancária e, consequentemente, o spread bancário nacional. Eu, particularmente, sou um torcedor fervoroso da modernização do nosso Sistema Financeiro, que já há muito tempo é atrasado, ruim e caro.

  O crescimento econômico de qualquer país depende, primeiramente, de uma população preparada para o mercado de trabalho e alfabetizada financeiramente, de um sistema financeiro descentralizado, justo e transparente, e de um mercado de capitais robusto. O acesso ao crédito de uma forma otimizada é uma peça-chave para o nosso crescimento.                 

  Se você deseja aprender a utilizar melhor os diferentes serviços financeiros para você e para o seu negócio, entre em contato comigo no Instagram (link no início da página) e saiba como. Eu posso te ajudar.                   

 

Abraços,

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