Olá
pessoal,
Conforme eu já tinha dito em artigos
anteriores e no meu e-book Aprenda
a Investir e SEJA INDEPENDENTE, disponível na Amazon, muitos brasileiros
que ainda não investem e já tem uma certa idade imaginam que a bolsa de valores
ainda funciona como antigamente onde os pregoeiros gritavam e gesticulavam
incessantemente com um telefone no ouvido. Era o chamado pregão viva-voz.
Diante desse cenário, esses investidores devem imaginar o quão vulnerável o
sistema da bolsa pode ser, estando sujeito a todo tipo de fraude. Mas vou
explicar que não é bem assim.
Atualmente, um sistema de computadores e
circuitos integrados fazem todo o trabalho das mesas de operações. Além disso,
a bolsa de valores brasileira, a [B³], possui um Sistema de Liquidação e
Custódia, que se divide em 3 setores:
1)
Câmara de Compensação => Tem como
funções calcular as posições compradas e vendidas, atuar como contraparte
central garantidora e controlar o risco de mercado;
2)
Câmara de Liquidação => Tem como
função controlar e processar a troca de dinheiro por títulos;
3)
Central Depositária => Tem como
funções contabilizar e guardar os ativos, e pagar os proventos e bonificações.
Cada setor desses funciona como uma peça da
engrenagem de um veículo, funcionando harmoniosamente com cada uma das outras
peças. Fica muito difícil, para não dizer praticamente impossível, alguém
burlar o sistema e fraudar as suas ações custodiadas na bolsa. A [B³] possui
hoje um dos sistemas de custódia de ativos mais avançados do mundo, baseado nas
boas práticas de controle interno e governança das maiores bolsas de valores do
mundo.
Contudo, se porventura houver alguma fraude
no sistema e os seus ativos custodiados serem roubados, o que é pouquíssimo
provável de acontecer, a Bolsa de Valores de São Paulo [B³] conta com um
mecanismo interno chamado Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos (MRP),
conforme já explicado nesse
artigo, cuja função é indenizar o investidor lesado em até R$120 mil. Caso
o valor total seja superior a esse montante, a Bolsa irá ressarcir a diferença
após a comprovação de que a fraude ocorreu em virtude de falhas do sistema
interno dela. Mas é como eu disse anteriormente, é muito improvável que isso
ocorra.
Se você é uma pessoa muito conservadora e que
tem muito medo de perder o seu dinheiro aplicado em “algo que você não pode
tocar”, sugiro que você diversifique ao máximo o seu patrimônio em classes de
ativos, em reservas de valor (criptomoedas, metais preciosos, obras de arte,
vistos de permanência para países desenvolvidos, etc.) e em dezenas de fontes
de renda. Você precisa se conscientizar de que o risco sempre estará presente
aonde você for. Se você sonha em um dia ter liberdade financeira e/ou riqueza
abundante, comece desde já a administrar o seu medo e a aprender a gerenciar os
riscos.
Abraços,
Seja
Independente
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