Olá pessoal,
Acredito que muitos investidores que estejam iniciando um planejamento
financeiro para alcançar a independência financeira se perguntem frequentemente
em relação à formatação da carteira para atender os objetivos de curto, médio e
longo prazo. Podemos equacionar esse problema partindo da premissa básica de
que quanto mais curto é o prazo, maior deve ser a segurança dos ativos que
rentabilizarão o capital necessário para atender o objetivo. Mas obviamente que
não é apenas isso. A natureza dos objetivos também influenciará na escolha dos
ativos. Vou explicar melhor.
Para cada prazo deve-se selecionar uma cesta de ativos específica para
atender os objetivos dentro da carteira global do investidor. Veja abaixo
alguns exemplos:
1) Curto prazo => Aqui a segurança deverá
ser a máxima possível, pois estamos tratando de prazos entre 6 e 12 meses. A
cesta de ativos se assemelhará muito a uma reserva de emergência. As melhores
opções são o título público Tesouro Selic, um fundo de renda fixa atrelado ao
Tesouro Selic com taxa de administração 0% e prazo de resgate D+0, e caderneta
de poupança (menor parte);
2) Médio prazo => Aqui já estamos
tratando de um prazo maior, podendo ser entre 2 e 10 anos. A cesta de ativos já
poderá conter ativos mais arriscados, como fundos de renda fixa de crédito
privado, fundos multimercados e fundos cambiais. Ativos de renda fixa
conservadores da cesta de curto prazo deverão estar obrigatoriamente presentes
para diminuir o risco, mas em menor proporção;
3) Longo prazo => Aqui já estamos
tratando de um prazo bem maior, podendo ser décadas. A cesta de ativos será
mais arriscada, contendo ações, fundos imobiliários e ETFs nacionais e
internacionais na parte de renda variável, e títulos públicos IPCA+ e
prefixados com prazos longos na parte de renda fixa.
Para cada tipo de objetivo deve-se
selecionar ativos específicos para compor a cesta. Veja abaixo alguns exemplos:
2) Aquisição da casa própria => Aqui
podemos recorrer a fundos de renda fixa de crédito privado ou a fundos multimercados,
que tenham como benchmark algum
índice inflacionário utilizado nos contratos de financiamento imobiliário, como
o IGP-M ou o INCC;
Gostaria de alertar aos caros leitores que não estou aqui
recomendando tais seleções de ativos, mas sim mostrando opções. Cabe a cada
um de vocês avaliar as diversas opções existentes no mercado e decidir. A
responsabilidade em última instância será sempre sua.
Se você deseja aprender a se planejar
financeiramente para alcançar os seus objetivos de curto, médio e longo prazo,
entre em contato comigo no Instagram (link no início da página). Terei o maior
prazer em ajuda-lo.
Abraços,
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