sábado, 13 de março de 2021

Como organizar a minha carteira para o curto, médio e longo prazo?

 



 Olá pessoal,

 

  Acredito que muitos investidores que estejam iniciando um planejamento financeiro para alcançar a independência financeira se perguntem frequentemente em relação à formatação da carteira para atender os objetivos de curto, médio e longo prazo. Podemos equacionar esse problema partindo da premissa básica de que quanto mais curto é o prazo, maior deve ser a segurança dos ativos que rentabilizarão o capital necessário para atender o objetivo. Mas obviamente que não é apenas isso. A natureza dos objetivos também influenciará na escolha dos ativos. Vou explicar melhor.

  Para cada prazo deve-se selecionar uma cesta de ativos específica para atender os objetivos dentro da carteira global do investidor. Veja abaixo alguns exemplos:        

 

1) Curto prazo => Aqui a segurança deverá ser a máxima possível, pois estamos tratando de prazos entre 6 e 12 meses. A cesta de ativos se assemelhará muito a uma reserva de emergência. As melhores opções são o título público Tesouro Selic, um fundo de renda fixa atrelado ao Tesouro Selic com taxa de administração 0% e prazo de resgate D+0, e caderneta de poupança (menor parte);

 

 

2) Médio prazo => Aqui já estamos tratando de um prazo maior, podendo ser entre 2 e 10 anos. A cesta de ativos já poderá conter ativos mais arriscados, como fundos de renda fixa de crédito privado, fundos multimercados e fundos cambiais. Ativos de renda fixa conservadores da cesta de curto prazo deverão estar obrigatoriamente presentes para diminuir o risco, mas em menor proporção;

 

 

3) Longo prazo => Aqui já estamos tratando de um prazo bem maior, podendo ser décadas. A cesta de ativos será mais arriscada, contendo ações, fundos imobiliários e ETFs nacionais e internacionais na parte de renda variável, e títulos públicos IPCA+ e prefixados com prazos longos na parte de renda fixa.   

  

   Para cada tipo de objetivo deve-se selecionar ativos específicos para compor a cesta. Veja abaixo alguns exemplos:


 1) Viagem internacional => Aqui podemos recorrer aos fundos cambiais para tentar acompanhar a variação do câmbio. Ideal para viagens longas (acima de 30 dias). Lembrando que os cambiais sofrem a incidência do IR come-cotas. Atentar para a taxa de administração;


     2) Aquisição da casa própria => Aqui podemos recorrer a fundos de renda fixa de crédito privado ou a fundos multimercados, que tenham como benchmark algum índice inflacionário utilizado nos contratos de financiamento imobiliário, como o IGP-M ou o INCC;

 

 3) Faculdade particular do filho => Aqui podemos recorrer aos mesmos ativos utilizados no item anterior, porém tendo como benchmark algum índice utilizado nos contratos de financiamento estudantil, como o CDI. 

  

  Gostaria de alertar aos caros leitores que não estou aqui recomendando tais seleções de ativos, mas sim mostrando opções. Cabe a cada um de vocês avaliar as diversas opções existentes no mercado e decidir. A responsabilidade em última instância será sempre sua.         

  Se você deseja aprender a se planejar financeiramente para alcançar os seus objetivos de curto, médio e longo prazo, entre em contato comigo no Instagram (link no início da página). Terei o maior prazer em ajuda-lo.                       

 

Abraços,

Seja Independente 

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