sábado, 20 de março de 2021

Pelo amor de Deus, tenha um plano de saúde!

 




Olá pessoal,

 

  Infelizmente estamos sofrendo com mais uma onda da Covid-19, dessa vez com mais mortes. Sistema de saúde em colapso, com poucos leitos de UTI para atender os casos mais graves... e diante desse triste fato surge um questionamento: um pai de família, cuja renda não é suficiente para pagar um plano de saúde para ele e os filhos, deve começar a investir o pouco dinheiro que sobra no mercado financeiro mesmo sem ter um plano de saúde? A resposta é NÃO! Ter um plano de saúde precede qualquer plano de aposentadoria/investimentos. Vou explicar.

  Primeiramente, vamos balizar aqui o nível de renda familiar suficiente para pagar um plano de saúde para uma família de, digamos, 4 membros. Todos vocês devem concordar comigo de que uma renda familiar de 1 ou 2 salários-mínimos não é suficiente para arcar com um plano de saúde para todos os membros, correto? Porém, quando temos uma renda familiar de 3 salários-mínimos ou um pouco mais, já é possível vislumbrarmos um plano familiar mais barato que dê uma cobertura médico-hospitalar mínima para toda a família.

  Muitas famílias de renda média optam equivocadamente por não contratarem um plano de saúde, achando que constituir uma reserva de emergência já é suficiente para arcar com eventuais problemas de saúde ou acidentes. Ledo engano. Dependendo da situação, uma fatura hospitalar referente a uma internação pode sair custando “os olhos da cara”. Não existem limites, pois os custos envolvidos são muito altos. Ao exaurir toda a sua reserva de emergência, você terá que contrair um empréstimo para lhe socorrer. Já o SUS sempre sofreu com a superlotação de todos os tipos de atendimento (UTI, cirurgias eletivas, pronto-socorro, etc.), além da falta crônica de insumos básicos e do sucateamento de equipamentos.

  As pessoas que, mesmo tendo condições de arcar com um plano de saúde familiar, optam por constituir uma reserva de emergência para se safar de eventuais acidentes e/ou infecções, precisam compreender que um plano de saúde não é um “investimento” ou um “seguro” descartável. É muito mais do que isso. É vida! Se você é pai de família e tem condições para tal, trate de colocar os gastos com um plano de saúde familiar dentro do seu orçamento e elimine todas as outras que não forem necessárias para a mantença da sua família. Plano de saúde é mais importante do que o seu carro e os seus gastos não essenciais. Vejam agora o sofrimento de quem depende do SUS para se internar por causa da Covid. Nos hospitais privados também está havendo superlotação, mas não como na rede pública.

  Portanto, antes de pensar em investir qualquer tostão no mercado financeiro além daquela reserva de emergência que você já formou com muito esforço ao longo dos anos, verifique se todos os membros da sua família estarão bem acobertados caso aconteça algo muito grave com algum deles, incluindo você que é um dos provedores da família. Não há que se falar em construção de patrimônio ou plano de aposentadoria (p.ex.: previdência privada) sem haver um mínimo de proteção para toda a sua família. Manter a sua saúde e a de sua família é o mais importante, até porque se você ou alguém da sua família morrer, não fará nenhum sentido focar em dinheiro. Lembre-se sempre de que essa besta enjaulada chamada dinheiro deverá sempre ser o seu servo, e nunca o contrário!                          

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Abraços,

Seja Independente 


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