sexta-feira, 14 de agosto de 2020

O Brasil sendo Brasil mais uma vez...

 


Olá pessoal,

 

  Hoje falarei sobre a atual situação política em que vivemos com base no artigo de Felippe Hermes no Infomoney “O Brasil segue sem perder a oportunidade de perder uma oportunidade” (ver aqui). Assim como eu já falei e reiterei em diversos artigos aqui no blog (ver o último aqui), o Brasil segue cometendo os mesmos erros de sempre, desperdiçando oportunidades para reformar todo o Estado e alavancar o crescimento econômico necessário para a distribuição de oportunidades para as nossas crianças e jovens, e a geração de emprego e renda para a população economicamente ativa.

  Nesse artigo do Infomoney, o jornalista Felippe Hermes destaca que a reforma administrativa está sendo engavetada por questões essencialmente eleitoreiras. Essa reforma é essencial, pois visa o enxugamento da máquina pública e a deixa mais focada no que é essencial para o cidadão brasileiro: educação, saúde e segurança. Imagine você ter uma empresa e comprometer 70% do orçamento dela com o pagamento de folha de pessoal, sem a possibilidade de implementar uma meritocracia e de demitir aqueles que não desempenham bem o seu trabalho. Loucura não é mesmo?       

  Sabemos que o governo precisa atender os interesses do establishment para tocar as suas políticas públicas com vistas a melhorar a vida do cidadão comum. Mas quem é minimamente entendido sabe que sem tirar o peso do Estado inchado das costas da classe produtiva não há desenvolvimento econômico sustentável. Então se faz necessário encontrar um meio-termo que vai impactar justamente os mamadores de impostos (leia-se classe política, elite do funcionalismo público e empresários isentos de impostos) e favorecer o cidadão comum. Afinal, temos vários exemplos de países desenvolvidos que tributam pesadamente, mas retornam com bens e serviços de primeira qualidade. Ora bolas, se eles conseguem por que o Brasil não pode conseguir? Como eu já disse em um artigo anteriormente (ver aqui), não existe uma supremacia de raças no mundo, pois cada sociedade é capaz de transformar o meio em que vive. Se realmente houvesse supremacia de raças, não haveriam bilionários de diferentes nacionalidades ao redor do mundo, como são os casos de Eduardo Saverin (Facebook), Sergey Brin (Google), Elon Musk (Tesla e SpaceX), Jack Ma (Alibaba) e vários outros.   

  Vamos torcer para que a agenda econômica de Paulo Guedes seja implementada em sua integralidade até o final do mandato. Mas ao mesmo tempo vamos ser realistas sabendo que o Brasil pode continuar sendo o Brasil até lá, e que concentrar toda a sua carteira de investimentos aqui pode ser arriscado caso a situação degringole de vez. Diversifique geograficamente. A Avenue, o IVVB11 e os BDRs (não gosto dessa opção) estão aí para te ajudar.  

 

Abraços,

Seja Independente

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