Olá
pessoal,
Hoje falarei sobre a atual situação política
em que vivemos com base no artigo de Felippe Hermes no Infomoney “O Brasil
segue sem perder a oportunidade de perder uma oportunidade” (ver
aqui). Assim como eu já falei e reiterei em diversos artigos aqui no blog (ver
o último aqui), o Brasil segue cometendo os mesmos erros de sempre,
desperdiçando oportunidades para reformar todo o Estado e alavancar o
crescimento econômico necessário para a distribuição de oportunidades para as
nossas crianças e jovens, e a geração de emprego e renda para a população
economicamente ativa.
Nesse artigo do Infomoney, o jornalista
Felippe Hermes destaca que a reforma administrativa está sendo engavetada por
questões essencialmente eleitoreiras. Essa reforma é essencial, pois visa o
enxugamento da máquina pública e a deixa mais focada no que é essencial para o
cidadão brasileiro: educação, saúde e segurança. Imagine você ter uma empresa e
comprometer 70% do orçamento dela com o pagamento de folha de pessoal, sem a
possibilidade de implementar uma meritocracia e de demitir aqueles que não
desempenham bem o seu trabalho. Loucura não é mesmo?
Sabemos que o governo precisa atender os
interesses do establishment para
tocar as suas políticas públicas com vistas a melhorar a vida do cidadão comum.
Mas quem é minimamente entendido sabe que sem tirar o peso do Estado inchado
das costas da classe produtiva não há desenvolvimento econômico sustentável.
Então se faz necessário encontrar um meio-termo que vai impactar justamente os
mamadores de impostos (leia-se classe política, elite do funcionalismo público
e empresários isentos de impostos) e favorecer o cidadão comum. Afinal, temos
vários exemplos de países desenvolvidos que tributam pesadamente, mas retornam
com bens e serviços de primeira qualidade. Ora bolas, se eles conseguem por que
o Brasil não pode conseguir? Como eu já disse em um artigo anteriormente (ver
aqui), não existe uma supremacia de raças no mundo, pois cada sociedade é
capaz de transformar o meio em que vive. Se realmente houvesse supremacia de
raças, não haveriam bilionários de diferentes nacionalidades ao redor do mundo,
como são os casos de Eduardo Saverin (Facebook), Sergey Brin (Google), Elon
Musk (Tesla e SpaceX), Jack Ma (Alibaba) e vários outros.
Vamos torcer para que a agenda econômica de
Paulo Guedes seja implementada em sua integralidade até o final do mandato. Mas
ao mesmo tempo vamos ser realistas sabendo que o Brasil pode continuar sendo o Brasil
até lá, e que concentrar toda a sua carteira de investimentos aqui pode ser
arriscado caso a situação degringole de vez. Diversifique geograficamente. A Avenue,
o IVVB11 e os BDRs (não gosto dessa opção) estão aí para te ajudar.
Abraços,
Seja
Independente
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