sábado, 22 de agosto de 2020

A minha opinião sobre a taxação de grandes fortunas!

 


Olá pessoal,

 

  Hoje falarei sobre um tema polêmico que sempre está em pauta quando se fala em reforma tributária, que é a taxação de grandes fortunas. Vou dar a minha opinião aqui em relação a esse tema que é recorrente nos fóruns e debates das mídias sociais.  

   Eu, particularmente, acho que a maioria dos multimilionários e bilionários no mundo são egoístas. Mas para sermos sinceros com nós mesmos, na real, o ser humano é um ser essencialmente egoísta. Quantas vezes não já vimos príncipes sauditas donos das maiores reservas de petróleo do mundo, investidores de estatais russas que foram privatizadas após o fim da União Soviética, ditadores de países subdesenvolvidos que constroem verdadeiros impérios clandestinos, herdeiros de grandes conglomerados empresariais, entre outros, mostrando signos presuntivos de riqueza extrema, como bens e objetos de luxo e ostentação altamente refinados. Não daria para exemplificar aqui, pois a lista é infindável. Será que toda essa fortuna não seria melhor destinada caso contribuíssem para o achatamento da desigualdade social e para a diminuição da fome e das epidemias em países miseráveis? Será mesmo que gastar imensas fortunas para satisfazer um ego imenso é deixar um legado para a humanidade? Com certeza teríamos um mundo melhor caso os detentores de grandes fortunas fossem filantropos.

  Mas me permitam dizer uma verdade que incomoda muitas pessoas: taxar grandes fortunas não resolve os nossos problemas. Absolutamente. Além do que, esse tipo de imposto tem um caráter confiscatório para esse pessoal, pois muitos deles ralaram uma vida inteira para estarem no topo da pirâmide societária, sem contar que alguns já tocam projetos de filantropia. Caso seja implementado esse tipo de imposto no Brasil, muitos deles irão morar em outro país para escapar da tributação. E podem ter certeza que eles têm condições de sobra para fazer isso e num piscar de olhos.       

  Apesar disso, acredito que em países subdesenvolvidos como o nosso seria interessante esse tipo de imposto, mas não com um caráter confiscatório. Para isso é necessário estudar uma estratégia muito bem calculada, pisando em ovos mesmo, para que esse pessoal se sinta estimulado a contribuir. Pode-se pensar numa alíquota simbólica de 0,001% para quem tem um patrimônio declarado acima de 1 bilhão. O valor arrecadado de cada um já começaria num piso de R$10 mil reais. Pode-se pensar também em estimular a doação do valor que seria arrecadado pelo governo para instituições filantrópicas. Seria uma espécie de doação forçada.    

  Obviamente que se trata apenas de uma sugestão. É um tema muito complexo em que não há um consenso a respeito no mundo inteiro. Mas volto a dizer, não resolve os nossos problemas. O que resolve é o estímulo a atividade empresarial, com as pessoas empregadas e recebendo renda, pagando os seus impostos, e o Estado investindo decentemente em educação para formar empreendedores e profissionais bem preparados. Ouço hoje em dia muitos brasileiros falando em distribuição de renda, mas nenhum falando em geração de riqueza!   

     

Abraços,

Seja Independente

Um comentário:

  1. Olá Aprendiz, você poderia expor os seus pontos de vista aqui? Fique a vontade!

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