Olá
pessoal,
Hoje falarei sobre um tema polêmico que
sempre está em pauta quando se fala em reforma tributária, que é a taxação de
grandes fortunas. Vou dar a minha opinião aqui em relação a esse tema que é
recorrente nos fóruns e debates das mídias sociais.
Eu,
particularmente, acho que a maioria dos multimilionários e bilionários no mundo
são egoístas. Mas para sermos sinceros com nós mesmos, na real, o ser humano é
um ser essencialmente egoísta. Quantas vezes não já vimos príncipes sauditas
donos das maiores reservas de petróleo do mundo, investidores de estatais
russas que foram privatizadas após o fim da União Soviética, ditadores de
países subdesenvolvidos que constroem verdadeiros impérios clandestinos,
herdeiros de grandes conglomerados empresariais, entre outros, mostrando signos
presuntivos de riqueza extrema, como bens e objetos de luxo e ostentação
altamente refinados. Não daria para exemplificar aqui, pois a lista é
infindável. Será que toda essa fortuna não seria melhor destinada caso
contribuíssem para o achatamento da desigualdade social e para a diminuição da
fome e das epidemias em países miseráveis? Será mesmo que gastar imensas fortunas
para satisfazer um ego imenso é deixar um legado para a humanidade? Com certeza
teríamos um mundo melhor caso os detentores de grandes fortunas fossem
filantropos.
Mas me permitam dizer uma verdade que
incomoda muitas pessoas: taxar grandes fortunas não resolve os nossos
problemas. Absolutamente. Além do que, esse tipo de imposto tem um caráter
confiscatório para esse pessoal, pois muitos deles ralaram uma vida inteira
para estarem no topo da pirâmide societária, sem contar que alguns já tocam projetos
de filantropia. Caso seja implementado esse tipo de imposto no Brasil, muitos
deles irão morar em outro país para escapar da tributação. E podem ter certeza
que eles têm condições de sobra para fazer isso e num piscar de olhos.
Apesar disso, acredito que em países
subdesenvolvidos como o nosso seria interessante esse tipo de imposto, mas não
com um caráter confiscatório. Para isso é necessário estudar uma estratégia
muito bem calculada, pisando em ovos mesmo, para que esse pessoal se sinta estimulado
a contribuir. Pode-se pensar numa alíquota simbólica de 0,001% para quem tem um
patrimônio declarado acima de 1 bilhão. O valor arrecadado de cada um já
começaria num piso de R$10 mil reais. Pode-se pensar também em estimular a
doação do valor que seria arrecadado pelo governo para instituições
filantrópicas. Seria uma espécie de doação forçada.
Obviamente que se trata apenas de uma
sugestão. É um tema muito complexo em que não há um consenso a respeito no
mundo inteiro. Mas volto a dizer, não resolve os nossos problemas. O que
resolve é o estímulo a atividade empresarial, com as pessoas empregadas e recebendo
renda, pagando os seus impostos, e o Estado investindo decentemente em educação
para formar empreendedores e profissionais bem preparados. Ouço hoje em dia
muitos brasileiros falando em distribuição de renda, mas nenhum falando em
geração de riqueza!
Abraços,
Seja
Independente
Olá Aprendiz, você poderia expor os seus pontos de vista aqui? Fique a vontade!
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