sábado, 21 de março de 2020

Reserva de Oportunidade x Reserva de Emergência

Olá pessoal,
                            
  Hoje eu vou falar sobre a diferença entre a reserva de oportunidade e a reserva de emergência num momento crucial para os investidores. Assim como eu falei num dos primeiros artigos do blog sobre a importância da reserva de emergência (veja aqui), eu irei ressaltar a sua importância explicando a diferença entre ela e a reserva de oportunidade.     
   Assim como eu falei no artigo citado acima que a reserva de emergência é um dos principais pilares na formatação de uma carteira previdenciária por servir como uma espécie de “amortecedor de risco” para essas carteiras, volto a ressaltar aqui a sua importância explicando que existe a possibilidade, e é até mais seguro fazer isso, de dividir a reserva em dois “potes”, que são a reserva de emergência propriamente dita e a reserva de oportunidade. Essa última se configura como uma espécie de “caixa” da carteira, ou seja, aqueles recursos alocados em um ativo de alta liquidez e com boa segurança, como é o caso do título público Tesouro Selic. Esse caixa servirá exatamente para aproveitar as oportunidades de compra daqueles ativos com preços bastante descontados em crises econômicas como essa em que estamos vivendo. Mas eu percebo que muitos investidores iniciantes estão cometendo um erro básico que é o de resgatar 100% da reserva de oportunidade e, em alguns casos, até resgatando a reserva de emergência. O investidor deve ter em mente que essa crise econômica, infelizmente, pode se estender por mais alguns meses e até por mais alguns anos dependendo dos efeitos dela na economia. E nesse cenário se torna muito importante ter uma boa reserva de emergência para as necessidades básicas e uma reserva de oportunidade suficiente para aproveitar todas as oportunidades possíveis até o final da crise.
  Acredito ser de suma importância manter a calma e ter a cabeça no lugar nesse momento de turbulência pelo qual estamos passando. Se cada um tomar as precauções necessárias, continuar produzindo da forma como puder e investindo com cautela, sairemos dessa crise muito mais fortes do que antes. É como diz aquele velho ditado: “o que não me mata, me fortalece”. Avante!       
  
Abraços,
Seja Independente

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