Olá pessoal,
Hoje eu vou falar sobre a diferença entre a reserva de oportunidade e a
reserva de emergência num momento crucial para os investidores. Assim como eu
falei num dos primeiros artigos do blog sobre a importância da reserva de
emergência (veja
aqui), eu irei ressaltar a sua importância explicando a diferença entre ela
e a reserva de oportunidade.
Assim como eu falei no artigo citado acima que a reserva de emergência é
um dos principais pilares na formatação de uma carteira previdenciária por
servir como uma espécie de “amortecedor de risco” para essas carteiras, volto a
ressaltar aqui a sua importância explicando que existe a possibilidade, e é até
mais seguro fazer isso, de dividir a reserva em dois “potes”, que são a reserva
de emergência propriamente dita e a reserva de oportunidade. Essa última se
configura como uma espécie de “caixa” da carteira, ou seja, aqueles recursos
alocados em um ativo de alta liquidez e com boa segurança, como é o caso do
título público Tesouro Selic. Esse caixa servirá exatamente para aproveitar as
oportunidades de compra daqueles ativos com preços bastante descontados em
crises econômicas como essa em que estamos vivendo. Mas eu percebo que muitos
investidores iniciantes estão cometendo um erro básico que é o de resgatar 100%
da reserva de oportunidade e, em alguns casos, até resgatando a reserva de
emergência. O investidor deve ter em mente que essa crise econômica,
infelizmente, pode se estender por mais alguns meses e até por mais alguns anos
dependendo dos efeitos dela na economia. E nesse cenário se torna muito
importante ter uma boa reserva de emergência para as necessidades básicas e uma
reserva de oportunidade suficiente para aproveitar todas as oportunidades
possíveis até o final da crise.
Acredito ser de suma importância manter a calma e ter a cabeça no lugar
nesse momento de turbulência pelo qual estamos passando. Se cada um tomar as
precauções necessárias, continuar produzindo da forma como puder e investindo
com cautela, sairemos dessa crise muito mais fortes do que antes. É como diz
aquele velho ditado: “o que não me mata, me fortalece”. Avante!
Abraços,
Seja Independente
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