sábado, 28 de março de 2020

Afinal, por que investimos?

Olá pessoal,
                            
  Hoje eu vou refletir um pouco sobre o(s) motivo(s) pelo(s) qual(is) investimos o nosso suado dinheiro. Eu sei que muitas pessoas vão pensar que esse não é o momento ideal para refletirmos sobre isso. Mas eu tendo a discordar, pois eu acredito que após essa crise passar muitas pessoas sentirão uma necessidade maior de poupar e investir os seus recursos, não apenas no nosso país, mas no mundo inteiro. Elas irão perceber que o dinheiro é um importante aliado nos momentos mais difíceis das nossas vidas, como nesse momento atual pelo qual estamos passando. Como também é nos momentos mais felizes. Vamos refletir.       
   Muitas pessoas não gostam de investir, isso é fato. Ou por desconhecimento ou por medo se afastam do mercado financeiro, afirmando que é um cassino. E optam por investir apenas em imóveis físicos, por se sentirem mais a vontade. E existem aqueles que não gostam de investir em nada pelos mais variados motivos e comumente se endividam pelo simples fato de não saberem o dia de amanhã e por isso acham que devem aproveitar a vida ao máximo. Qual investidor nunca ouviu isso de algum familiar ou amigo? Muito comum, ainda mais no Brasil, não é mesmo? Mas essas pessoas devem entender que além da expectativa de vida estar aumentando significativamente no mundo inteiro, o mercado de trabalho irá mudar muito também, extinguindo várias profissões que se tornarão obsoletas e criando várias outras na esteira do avanço tecnológico. Sem contar o fato de que muitas pessoas são acometidas ao longo da sua vida laborativa por doenças ocupacionais, degenerativas e terminais, dificultando a sua capacidade de produzir e subsistir. Diante desse cenário, conclui-se que o risco de não investir é muito alto. Imagine você progredindo numa carreira profissional que no futuro se tornará obsoleta e envelhecendo sem nunca ter poupado e investido os seus recursos, mas apenas contribuído para a Previdência Social. Ficará numa situação muito delicada, não é mesmo? O aumento do desemprego gerado pelo avanço tecnológico sem uma educação de boa qualidade para as crianças e os jovens, aliado ao aumento da expectativa de vida, demandará uma poupança com o objetivo primordial de aposentadoria muito maior por parte das pessoas.  
  Além da finalidade previdenciária, o investimento também tem como objetivo a independência financeira, como prega o nome deste blog. Essa busca pela independência financeira surge por uma série de motivos. Você pode estar frustrado com o seu trabalho, independente de você ser um empregado, um autônomo ou um empresário. Você pode estar se sentindo menosprezado por depender financeiramente de algum familiar, podendo ser o pai, a mãe, o irmão(ã), o tio(a), o cônjuge ou até mesmo o filho(a). Ou talvez não seja nenhum desses motivos, você apenas quer aumentar a sua renda para ajudar algum familiar ou amigo. Para qualquer motivo, os investimentos servirão como uma “ponte para o futuro” e cabe a cada investidor construir essa ponte da melhor forma possível. Mas um objetivo em especial que eu gostaria de falar aqui é o objetivo da segurança financeira. Quando você investe com o objetivo de formar a sua reserva de emergência, você pode até achar que não está investindo, mas apenas poupando. Mas isso não é verdade. Você está investindo também (veja aqui). No dicionário a palavra investimento significa “aplicação de capitais com finalidade lucrativa”. Mesmo quando você aplica no ativo mais conservador e com maior liquidez para formar a sua reserva de emergência, como o Selic ou a caderneta de poupança, você está aplicando com a finalidade de lucro, mesmo que aquele lucro não tenha sido suficiente para superar a perda do poder de compra gerada pela inflação do período. O objetivo principal aqui é tentar conservar o poder de compra do capital aplicado com o máximo de liquidez possível. Nesse momento atual torna-se imperioso ter uma boa reserva de emergência, pois não sabemos por quanto tempo essa situação vai perdurar.
  Enfim, acho que a nossa preocupação principal no momento é com a nossa saúde e com a de nossos familiares e amigos, até porque, como havia frisado nesse artigo (veja aqui), se o mundo se acabar por causa dessa pandemia os investimentos passarão a não ter nenhuma importância. Mas, como eu acredito na ciência, acho pouco provável que isso aconteça e sendo assim essa crise nos fortalecerá e nos conscientizará mais acerca da importância dos investimentos, não apenas como um meio de nos prover aposentadoria ou independência, mas também segurança!
  
Abraços,
Seja Independente

Nenhum comentário:

Postar um comentário