quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Planejamento financeiro para pessoas gastadoras!

 





Olá pessoal,

 

  É do conhecimento de todos que o movimento de Educação Financeira chegou forte no nosso país nos últimos anos. E os sinais são inúmeros: surgimento de dezenas de influenciadores digitais da área; surgimento de educadores financeiros nas mais diversas áreas (dívidas, investimentos, empresas, casais, etc.); salto de 500 mil para 4 milhões de CPFs cadastrados na Bolsa de Valores [B³] em poucos anos; etc. Mas também sabemos que, apesar de todo esse movimento positivo, existem aquelas pessoas com um perfil financeiro gastador, não dando o braço a torcer e vivendo como se não houvesse amanhã.            

  Antes de qualquer coisa, é importante dizer que é normal algumas pessoas terem um perfil gastador. Não tem nada de errado nisso, pois faz parte da personalidade do indivíduo. Eu mesmo conheço pessoas gastadoras.  

  Mas, como um bom financista, recomendo que as pessoas gastadoras, mesmo sendo mais difícil para elas, procurem poupar e investir uma pequena parcela da renda mensal, algo em torno de 5%. Eu sei que o ideal é recomendar uma parcela mínima de 10%, pois é até bíblico (dízimo). Porém, como educador financeiro e sabendo que pessoas gastadoras vão ter muito mais dificuldade no início, recomendo uma “carga mais leve” no início dos “treinamentos”. Na medida em que o gastador for tomando mais gosto pelos investimentos, ele pode ir aumentando a “carga” para 10% e assim sucessivamente.             

  Justamente por recomendar uma “carga mais leve”, é importante que o gastador tenha a disciplina necessária para poupar e investir todo mês, pois dessa forma ele conseguirá se acostumar com o “peso” e criar o hábito de poupar mais facilmente.   

  E quais seriam os investimentos apropriados para o gastador? Como estamos falando de uma pessoa que vai ter mais dificuldade de poupar e que vai poupar um pequeno percentual da renda, é interessante que ele invista para a formação de uma boa reserva de emergência e metas de curto prazo. É muito difícil para um gastador vislumbrar metas de longo prazo, onde ele vai demorar décadas para atingi-los, pois se lembre de que o gastador vive como se não houvesse amanhã.

  Portanto, o patrimônio do gastador vai ser pautado pela liquidez e, sendo assim, ele deverá investir em ativos de renda fixa com resgate D+0 (no mesmo dia) e resgate D+1 (no dia seguinte). Nada de investir em ativos de renda variável, como ações, fundos imobiliários e ETFs, pois estes carecem do elemento liquidez.    

  Lembrem-se sempre que não existe uma receita de bolo padrão para todos os tipos de investidores nesse mundo. Cada um vai adequar os seus investimentos ao seu perfil financeiro e a vários outros fatores. O gastador deve ter a consciência de que ele adotou um estilo de vida mais caro para ele e que o mesmo deve usufruir as vantagens e arcar com as desvantagens dessa escolha. E vida que segue!

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Abraços,

Seja Independente        


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