sábado, 26 de junho de 2021

“Hummm.... não gostei dessa Reserva de Emergência!”

 




Olá pessoal,

 

  Essa expressão sai da boca de todos os meus clientes quando eu recomendo a formação de uma reserva de emergência. Afinal, as pessoas tem pressa em atingir as metas num determinado prazo, procurando rentabilizar o máximo possível os recursos aportados no mercado financeiro. Como os ativos que compõe a reserva de emergência possuem alta liquidez, mas baixa rentabilidade, o desânimo logo aparece.            

  Por mais que eu tente explicar que uma carteira de investimentos deverá ser composta por 3 pilares fundamentais (liquidez, segurança e rentabilidade), o desânimo continuará, porque na esmagadora maioria dos casos faltará um elemento-chave por parte das pessoas: a paciência.

  O trabalho do Educador Financeiro é de justamente criar Rapport (conexão) com o cliente e ajustar o mindset dele, explicando que paciência e disciplina são fundamentais. Durante a abordagem do ponto Reserva de Emergência, o cliente precisará entender que emergências fazem parte das nossas vidas assim como a morte é inerente à vida de qualquer ser humano. Vejam os casos mais comuns:     

   

1) Desemprego, falência da empresa e invalidez temporária => Você pode ficar desempregado e os amparos governamentais (FGTS e Seguro-Desemprego) serem exauridos, o seu negócio pode quebrar e você ficar devendo, e você pode ficar inválido temporariamente devido a um acidente ou uma doença;

 

2) Despesas com saúde e dependentes => Mesmo que você tenha plano de saúde, algumas vezes você pode se ver obrigado a gastar horrores com remédios ou com um tratamento médico particular para tratar alguma doença. E quanto mais dependentes você tiver, maior será a probabilidade de isso recair nas suas costas;

  

3) Reparos emergenciais com moradia e transporte => Você sempre precisará de um teto para morar e de um transporte para se locomover. Mesmo que você tenha seguro auto e seguro residencial, a franquia em alguns casos pode ser um pouco alta e você terá que desembolsar o valor necessário para custear os reparos.

 

  Compreenda que começar a investir sem ter uma reserva de emergência é como você estar numa guerra desprotegido. Tenha sempre em mente que a probabilidade de acontecer algum infortúnio na sua vida ao menos uma vez sempre será alta. Se não for com a sua saúde (dos males o menor), será com o seu patrimônio construído com suor e lágrimas.

  Obviamente que cada caso é um caso, assim como eu expliquei no meu e-book Aprenda a Investir e SEJA INDEPENDENTE. Se você é servidor público, a probabilidade de você ficar desempregado é muito baixa, o que diminui sensivelmente a necessidade de uma reserva de emergência contemplando vários meses do custo de vida. E se não tiver dependentes, diminui mais ainda. Já outras fontes ocupacionais, como empreendedores e autônomos, precisarão de uma reserva contemplando vários meses.     

  Mas independente da sua fonte ocupacional, é interessante que você tenha uma reserva emergência, por menor que ela seja, pois ela lhe trará segurança em momentos de necessidade. Lembre-se sempre que contrair empréstimos para lhe socorrer não pode ser uma opção à primeira vista, pois os juros cobrados pelo credor vão tirar do seu bolso aquele dinheiro necessário para aportar nos investimentos, atrasando o seu cronograma de metas.  

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Abraços,

Seja Independente 


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