sábado, 15 de maio de 2021

Invista mais na Economia Real!

 



Olá pessoal,

 

  Acredito que alguns de vocês já devem ter ouvido falar no termo Economia Real na mídia especializada. Mas afinal, do que realmente se trata essa Economia Real? Vou explicar para vocês.              

  Economia Real, pessoal, é um outro termo utilizado para se referir aos ativos de renda variável: ações e fundos imobiliários, majoritariamente.                  

  Mas por que eu estou tratando sobre isso neste artigo? Estou tratando sobre isso para que os investidores iniciantes com perfil mais conservador entendam que os aportes alocados na Economia Real serão os mais rentáveis no longo prazo, justamente pelo fato das empresas listadas na Bolsa e os fundos imobiliários terem um retorno que acompanha a inflação com segurança no longo prazo.                      

  Conforme eu havia explicado neste artigo aqui, as ações conservam o seu poder de compra e ainda gera um excedente de rentabilidade. Isso acontece pelo fato das empresas de grande porte com ações listadas em bolsas de valores conseguirem repassar os seus custos para os seus clientes, por mais que esses custos tenham se valorizado muito no período.

  Se a inflação dos alimentos sobe muito, supermercados com ações listadas na B³, como o Carrefour e o Pão de Açúcar, repassam essa inflação para os clientes. Se a inflação das tarifas bancárias sobe muito, os bancos tradicionais repassam essa inflação para os clientes. Se a inflação da energia elétrica ou da água encanada sobe muito, concessionárias de energia elétrica, como a Eletrobrás, e concessionárias de saneamento, como a Sabesp (SP) e a Sanepar (Paraná), repassam essa inflação para os clientes.

  O mesmo raciocínio vale para os fundos imobiliários. Fundos de salas comerciais e galpões logísticos possuem contratos de longa duração indexados ao IGP-M. Se esse índice inflacionário (em 2020 aumentou cerca de 40%) explode num determinado período, os fundos que são donos dos imóveis repassarão esse aumento para os inquilinos.     

  Por mais que você tenha um perfil conservador, é necessário alocar um percentual da sua carteira na Economia Real.  

  Lembre-se sempre: conforme eu havia explicado no meu e-book Aprenda a Investir e SEJA INDEPENDENTE, o IPCA (índice oficial de inflação no Brasil) divulgado pelo IBGE mensalmente representa apenas uma média dos preços dos bens e serviços consumidos naquele período pelo público da amostra. Você, como consumidor de uma cesta individual de vários bens e serviços, tem o seu IPCA individual mensal, que pode ser, inclusive, bem maior do que o IPCA oficial divulgado.

  Se em um dado momento o IPCA está em um nível baixo, mas o dólar está em um nível muito alto e você consome muitos bens e serviços importados, o seu IPCA individual será bem maior do que o IPCA oficial, porque o câmbio muito desvalorizado reflete no aumento dos preços dos insumos importados, que são necessários para a produção de diversos bens e serviços consumidos no Brasil.

  E se uma cesta individual cujos bens e serviços em sua maioria tenham se inflacionado bem acima do IPCA oficial acumulado em um ano, por exemplo, o poder de compra do detentor dessa cesta terá sofrido uma corrosão inflacionária bem maior do que a média (IPCA).  

  Portanto, caso você deseje conservar o seu poder de compra com segurança no longo prazo, aloque algum percentual do seu aporte na renda variável. Melhor dizendo, na Economia Real.     

    Se você deseja educar-se financeiramente para atingir a sua independência financeira e bancar o padrão de vida que você sempre desejou, entre em contato comigo no Instagram (link no início da página). Terei o maior prazer em atendê-lo.        

               

Abraços,

Seja Independente 


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