Olá pessoal,
Alguns leitores já devem ter visto na mídia especializada que existem
atualmente no Congresso Nacional várias propostas para acabar com a isenção
tributária dos dividendos, ou seja, voltar a taxar os dividendos. Se algum
leitor está por fora do assunto, basta pesquisar no Google que vai aparecer uma
enxurrada de matérias a respeito. Vou explicar neste artigo que não há tanto
motivo para preocupação e pode até ser benéfico para o investidor no longo
prazo dependendo da forma como o projeto de lei será votado.
Primeiramente, o caro colega investidor precisa entender que as chances
do Congresso Nacional aumentar a carga tributária das empresas com essa taxação
de dividendos são remotíssimas, para não dizer impossível, pois caso contrário
seria simplesmente “um tiro no pé” dado por eles. Digo isso porque a população
brasileira (famílias e empresas) não aguenta mais pagar tanto imposto sem ter um
retorno condizente e aumentar a carga agora iria totalmente de encontro à
política expansionista do governo, necessária para a retomada do crescimento
econômico, com geração de emprego e renda. Sendo assim, o Congresso
provavelmente faria uma compensação, reduzindo a alíquota dos tributos
incidentes sobre a pessoa jurídica.
Mas percebam que essa compensação pode até ser benéfica para os
investidores, pois com a redução da carga incidente sobre o PJ, os bens e
serviços ficarão mais baratos, permitindo uma maior oferta e demanda e,
consequentemente, um maior lucro para os acionistas. Mesmo com a taxação, os
dividendos serão proporcionalmente maiores. Isso irá gerar um círculo virtuoso
para as empresas e, consequentemente, para os seus acionistas. Sem contar que
no futuro poderão até reduzir a alíquota do imposto incidente sobre os
dividendos, como uma forma de incentivar a população brasileira a investir nas
empresas listadas na Bolsa de Valores.
Enfim, em relação a essa taxação dos dividendos, melhor dizendo, “fim da
isenção tributária dos dividendos”, estou otimista, pois não acredito que o
Congresso irá regredir aumentando a carga tributária das empresas, prejudicando
não apenas as grandes empresas listadas na Bolsa, mas principalmente as
microempresas e empresas de pequeno porte, que são a grande maioria e as que
mais geram empregos no nosso país.
Abraços,
Seja Independente
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