Olá
pessoal,
Resolvi escrever sobre esse assunto hoje, pois nesses tempos de home
office pós-pandemia muitos estão questionando a necessidade de ter veículos de
passeio. Veremos que não é tão simples assim e o foco da questão não deveria
ser a propriedade de um veículo em si, mas sim a necessidade de ter um veículo
caro e/ou mais de um veículo.
Acredito que essa questão de possuir ou não um veículo é ultrapassada.
Fora o fato de que muitas pessoas são profissionais autônomos que precisam do
carro para atender os seus clientes, existem situações emergenciais em que o
carro se torna indispensável, como nos casos de urgência médica. Nesses casos
até mesmo os animais de estimação estão incluídos, pois eles se tornaram um
membro da família, às vezes até se tornam a única família de uma pessoa.
Obviamente que algumas pessoas optam por não adquirir um carro, por diversos
motivos. Mas a questão é que não se discute mais essa necessidade, já está
batida.
O foco da questão deve girar em torno da necessidade de ter um carro
caro e/ou mais de um veículo. Primeiramente, é importante ressaltar que muitos
indivíduos que não investem no mercado financeiro, mas apenas no próprio
negócio ou na carreira profissional, amam carros importados caros, às vezes
tendo até mais de um. E não há nenhum problema nisso, desde que não se
endivide. Se você é um dos que se enquadram nesse perfil, aproveite enquanto
pode, pois a vida é curta! Mas nem todos se enquadram nesse perfil. Se você não
gosta desse tipo de carro, mas se endivida somente para impressionar o vizinho,
não vou dizer que você é besta, mas vou dizer que você está perdendo tempo e
dinheiro. E se você é um investidor nesse caso, pior ainda. Cometer tal tipo de
erro atrasa muito todo o seu planejamento para alcançar a independência
financeira.
Se você acha que o que eu estou falando é balela, então proponho a você
colocar na ponta do lápis todas as despesas com o seu veículo, desde a compra
até a venda. Para começo de conversa, quando você retira o veículo 0 km da
concessionária, ele já perde 20% do valor. Quanto maior for o valor do veículo,
maior tende a ser a depreciação anual dele. Quanto maior for a potência do
veículo, maior é o gasto mensal de combustível. Some a cada ano os impostos e
taxas cobrados pelo governo estadual (IPVA, licenciamento e seguro DPVAT). Some
a cada ano os custos de manutenção. Some a cada ano eventuais multas de
trânsito (sempre tem). Some a cada ano os valores de estacionamento. Some a
cada ano o seguro. Some a cada ano eventuais avarias com valor total abaixo da
franquia do seguro (sempre tem). Quando você financia o veículo, deve se somar
os juros a cada ano. E caso você peça ajuda a alguém para vender, você ainda
paga aquela comissão para não ser injusto, não é mesmo? E aí, agora que somou
tudo, já tem uma noção?
O que eu pretendo aqui não é convencer você a se desfazer do seu carro,
mas sim avaliar se você realmente precisa ter um carro caro ou ter mais de um
carro popular. Se você investe para ter uma renda passiva futuramente, essa
avaliação é mais necessária ainda. Compreenda que não há necessidade de você
gastar mais em algo que cumpre uma única função que é a de te levar do lugar A
ao lugar B.
Se você é investidor, mas não se importa de ter um carro caro na
garagem, tudo bem. Mas lembre-se dos seus objetivos financeiros a serem
alcançados. Não espere por um boom no mercado acionário durante o trajeto para
salvar o seu planejamento. Procure compensar os custos com o carro com a
diminuição de outros itens supérfluos para manter a média do aporte mensal. Com
disciplina já é difícil, e sem disciplina meu amigo, fica mais difícil
ainda.
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Abraços,
Seja
Independente
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