quarta-feira, 2 de março de 2022

A minha reserva de segurança acabou. E agora?

 



Olá pessoal,


  Hoje eu falarei sobre uma situação difícil na vida de muitos brasileiros, que é o exaurimento dos recursos necessários para o sustento da família em situações emergenciais. Muitas vezes as famílias não têm de onde tirar mais recursos em situações como perda de emprego prolongada, invalidez temporária ou permanente do provedor da família, tratamento médico de moléstias graves, falência e/ou reestruturação da empresa da família, etc., pois a reserva de emergência foi insuficiente. Vou mostrar para vocês um checklist de providências para lidar com esse tipo de situação:   

1) Cortar todas as despesas consideradas supérfluas => Tudo aquilo que não for essencial para a mantença da sua família você deverá eliminar enquanto perdurar a situação de insolvência. Cabe somente a você e ao seu cônjuge definir a linha de corte, tanto em termos qualitativos como em termos quantitativos;

2) Reduzir os gastos considerados essenciais => Em bom português, você deverá reduzir o padrão de vida da sua família caso a insolvência perdure mesmo após adotar a providência nº 1. Aqui você deverá fazer substituições nos itens considerados essenciais, como alimentação e transporte. Se a sua família está acostumada a comer proteínas de primeira qualidade, você deverá substituir por similares mais baratos e/ou por outros tipos de proteína. Se você e o seu cônjuge possuem 2 veículos próprios, analisem a possibilidade de vender 1 e/ou substituir 1 por um similar mais barato;

3) Vender itens que tenham valor => Caso a insolvência perdure por mais tempo mesmo após o arrocho orçamentário adotado nos itens anteriores, você deverá vender itens que tenham valor, como joias, bijuterias, eletrodomésticos, utensílios de cozinha para eventos especiais (p.ex.: faqueiro de ouro), roupas de marca, calçados, acessórios para viagens, etc. Resumindo, você deverá “pelar” um pouco o seu conjunto de bens pessoais para conseguir uma grana extra que lhe dê uma sobrevida de mais 15 ou 30 dias até a insolvência terminar;

4) Vender ativos de renda fixa da sua carteira de investimentos => Se mesmo após todos os sacrifícios descritos nos itens anteriores, a insolvência persistir, você deverá resgatar todos os seus ativos de renda fixa da sua carteira de investimentos: títulos públicos; CDBs; LCIs; fundos de renda fixa; etc. Apenas após o resgate da sua alocação em renda fixa é que você deverá resgatar a sua alocação em renda variável, mesmo que você venha a arcar um amargo prejuízo em um ciclo de baixa (Bear Market);

5) Pegar empréstimos => Esse será o último recurso após esgotar as providências anteriores. Se a insolvência se prolongar por mais tempo, avalie a possibilidade de pedir ajuda a familiares para quitar empréstimos bancários com altas taxas de juros e pagar juros menores.             

   Infelizmente, a maioria dos brasileiros já recorre ao último recurso para resolver o problema de insolvência após o esgotamento da reserva de emergência (quando tem). Percebam que existem várias saídas antes de pegar empréstimos, porém muitos brasileiros sofrem bastante ao reduzir o padrão de vida por puro orgulho. É necessário mudar o mindset nessas situações.

  Também é de suma importância buscar novas fontes de renda (leia este artigo aqui). Com o avanço da internet ficou bem mais fácil conseguir uma fonte de renda extra.

  Nessas situações difíceis, busque soluções que resolvam o problema e não soluções que irão tirar dinheiro do seu bolso, como os empréstimos. Lembre-se que o efeito dos juros compostos também pode agir de forma negativa na construção do seu patrimônio, demolindo cada tijolo colocado por você até derrubar tudo e ainda escavar um abismo que sugará você e sua família.    

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 Abraços,

Seja Independente                                      


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