quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Perspectivas para o futuro da economia brasileira


Olá pessoal,

  No artigo de hoje irei falar um pouco sobre as perspectivas para o futuro da economia brasileira. É importante no momento atual fazermos uma reflexão sobre todos os problemas pelo qual o nosso país está passando, para que possamos fazer projeções acerca de nosso futuro. Também é importante avaliarmos o cenário externo atual, pois ele irá interferir também na nossa economia, para melhor ou para pior dependendo da política externa adotada pelo futuro governo.
  Como bem sabemos, Jair Bolsonaro foi eleito Presidente da República para o próximo mandato 2019-2022 e com ele veio uma equipe econômica ortodoxa, liberal e reformista. Isso é um bom sinal para a retomada econômica e a volta da geração de empregos. Mas infelizmente isso não é suficiente. As principais reformas necessárias para o nosso país, a previdenciária e a tributária, por mais eficientes que sejam, precisam ainda passar pelo crivo do Congresso Nacional, e isso não será nada fácil, haja vista o nosso Congresso ser bastante heterogêneo, composto em sua maioria por vários parlamentares de partidos diferentes, cada qual com sua ideologia, sem contar a velha e costumeira política do toma-lá-dá-cá. Sendo assim, existe um risco iminente de passar pelo Congresso reformas desidratadas, com várias emendas, ou até mesmo postergadas, “empurradas com a barriga”. Se isso acontecer, ficará muito difícil resolver o rombo fiscal do governo, e sendo assim, restarão apenas duas alternativas para resolver o problema no curto prazo: aumentar impostos ou aumentar a dívida pública, que já é gigantesca, diga-se de passagem. Ambas são como enxugar gelo, não atacam as causas do problema. Para piorar a situação, segundo alguns economistas internacionais, existe o risco de voltarmos a ter uma crise econômica mundial caso a tensão comercial entre EUA e China continue aumentando e a política fiscal de Donald Trump continue em vigor até o final do seu mandato. Toda crise mundial respinga nos países emergentes, e ainda somos um país emergente.
  No melhor dos cenários, com o governo conseguindo aprovar as reformas no Congresso sem muitas mudanças e sem a eclosão de uma crise mundial, podemos crescer em média 4 a 5% ao ano nos próximos cinco anos, no meu ponto de vista. No pior dos cenários, com as reformas sendo prejudicadas no Congresso e a eclosão de uma crise mundial severa que afete nossa balança comercial, voltaremos à estaca zero, crescendo talvez nem 1% em média ao ano nos próximos cinco anos, dando os vôos de galinha de sempre.
  Mas devemos ser otimistas. Temos o dever moral e cívico de sermos otimistas e cumprir bem o nosso papel na sociedade brasileira, prestando bons serviços e investindo na nossa economia. Se você já está num patamar financeiro elevado e quer remeter todo seu capital para o exterior, não faça isso, pelo menos agora. Vamos manter a esperança de que em breve voltaremos a ter um crescimento tão bom quanto foi o de 15 anos atrás no início do governo Lula. Não podemos abandonar o país agora, pois caso abandonemos ficará mais difícil deixarmos um país mais justo para os nossos filhos e netos.
  Encerro o artigo com um ditado do ex-presidente norte-americano John F. Kennedy, que diz: “Não pergunte o que seu país pode fazer por você. Pergunte o que você pode fazer por seu país”.

Abraços,
Seja Independente


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